Acho este tipo de iniciativa bastante "inovadora" e correndo o risco de ser agora pouco original, acho que devia ser repetida no aeroporto de Pedras Rubras.. (sim ainda lhe chamo Pedras Rubras)
http://www.youtube.com/watch?v=NV7lta6U3ag&feature=player_embedded
segunda-feira, 26 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Refinarias totalmente paradas - Greve em Leça
Refinarias totalmente paradas
Adesão «enorme» na Petrogal
Ao final do segundo dia de greve, a Fiequimetal/CGTP-IN refutou os «malabarismos» da administração do Grupo Galp Energia, reafirmou a «enorme adesão» dos trabalhadores e avisou que a luta vai continuar.
A paralisação total iniciou-se às zero horas de segunda-feira e iria prolongar-se até às 24 horas de ontem. Foi antecedida de recusa ao trabalho extraordinário, no fim-de-semana. Os trabalhadores exigem um aumento salarial mínimo de 55 euros (que equivale a uma subida média de 2,8 por cento) e pretendem que a empresa mantenha a distribuição de lucros ao pessoal, proporcional ao verificado no ano anterior.
A greve - esclareceu anteontem a federação sindical do sector - «foi convocada para a Petrogal, empresa que tem um efectivo de cerca de dois mil trabalhadores e que é determinante no Grupo Galp Energia (com 67 empresas e cerca de 5700 trabalhadores)». Mas, como há trabalhadores da Petrogal a laborar noutras empresas do grupo, em regime de cedência ocasional, o pré-aviso de greve foi emitido de forma a que também eles fossem abrangidos. Ora, «a administração, ao divulgar as adesões à greve na Petrogal, utiliza o número total de trabalhadores do Grupo Galp Energia, sabendo que está a falsear, conscientemente, a realidade».
A adesão foi muito elevada desde o primeiro momento. Na refinaria de Leça (Matosinhos, Porto), o nível praticamente total de participação na greve levou a que, às seis horas da manhã de segunda-feira, depois de assumir o controlo das instalações, o piquete decidisse o encerramento total da produção, o que levou também à paragem das obras de alargamento, que ocupam milhar e meio de trabalhadores. Estes, nos contactos com o piquete, demonstraram compreensão e solidariedade e, por outro lado, revelaram as duras condições em que trabalham, com grandes níveis de precariedade, salários baixos e remunerações não declaradas pelos patrões. À entrada da refinaria formou-se uma fila de dezenas de camiões-cisterna, impedidos de abastecer.
Na nota que divulgou à imprensa, terça-feira à noite, a Fiequimetal destaca «a enorme adesão dos trabalhadores à greve, particularmente nos sectores operacionais», «sempre acima dos 80 por cento», e a «paralisação total dos sectores vitais das refinarias do Porto e de Sines».
--------------------------------------------------------------------------------
Só é pena os combustiveis continuarem cada vez mais caros, com margens de lucros cada vez maiores, não para os trabalhadores mas sim para uma minoria de classe mega-elevada!
Seguramente que a melhor distribuição da riqueza e dos lucros continua a não ser tida em consideração, faz greve quem precisa de gastar dinheiro em bens essenciais que sobem de preço.. mas as petroliferas vão usar esta desculpa para mais um aumento que sobe o preço ao combustivel e influencia a todos os bens essenciais..
Adesão «enorme» na Petrogal
Ao final do segundo dia de greve, a Fiequimetal/CGTP-IN refutou os «malabarismos» da administração do Grupo Galp Energia, reafirmou a «enorme adesão» dos trabalhadores e avisou que a luta vai continuar.
A paralisação total iniciou-se às zero horas de segunda-feira e iria prolongar-se até às 24 horas de ontem. Foi antecedida de recusa ao trabalho extraordinário, no fim-de-semana. Os trabalhadores exigem um aumento salarial mínimo de 55 euros (que equivale a uma subida média de 2,8 por cento) e pretendem que a empresa mantenha a distribuição de lucros ao pessoal, proporcional ao verificado no ano anterior.
A greve - esclareceu anteontem a federação sindical do sector - «foi convocada para a Petrogal, empresa que tem um efectivo de cerca de dois mil trabalhadores e que é determinante no Grupo Galp Energia (com 67 empresas e cerca de 5700 trabalhadores)». Mas, como há trabalhadores da Petrogal a laborar noutras empresas do grupo, em regime de cedência ocasional, o pré-aviso de greve foi emitido de forma a que também eles fossem abrangidos. Ora, «a administração, ao divulgar as adesões à greve na Petrogal, utiliza o número total de trabalhadores do Grupo Galp Energia, sabendo que está a falsear, conscientemente, a realidade».
A adesão foi muito elevada desde o primeiro momento. Na refinaria de Leça (Matosinhos, Porto), o nível praticamente total de participação na greve levou a que, às seis horas da manhã de segunda-feira, depois de assumir o controlo das instalações, o piquete decidisse o encerramento total da produção, o que levou também à paragem das obras de alargamento, que ocupam milhar e meio de trabalhadores. Estes, nos contactos com o piquete, demonstraram compreensão e solidariedade e, por outro lado, revelaram as duras condições em que trabalham, com grandes níveis de precariedade, salários baixos e remunerações não declaradas pelos patrões. À entrada da refinaria formou-se uma fila de dezenas de camiões-cisterna, impedidos de abastecer.
Na nota que divulgou à imprensa, terça-feira à noite, a Fiequimetal destaca «a enorme adesão dos trabalhadores à greve, particularmente nos sectores operacionais», «sempre acima dos 80 por cento», e a «paralisação total dos sectores vitais das refinarias do Porto e de Sines».
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Só é pena os combustiveis continuarem cada vez mais caros, com margens de lucros cada vez maiores, não para os trabalhadores mas sim para uma minoria de classe mega-elevada!
Seguramente que a melhor distribuição da riqueza e dos lucros continua a não ser tida em consideração, faz greve quem precisa de gastar dinheiro em bens essenciais que sobem de preço.. mas as petroliferas vão usar esta desculpa para mais um aumento que sobe o preço ao combustivel e influencia a todos os bens essenciais..
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Sempre o Leça no Coração
Sempre o Leça no Coração
(carreguem no texto que fica maior)
A algum tempo que pensava em escrever algumas palavras sobre esta visão de falta de adeptos do Leça... faço-o agora com palavras seguramente mais bem escritas que as minhas.
P.S. Edito a mensagem depois de a enviar, depois de verificar a triste notícia que o Presidente do Leça Fernando Monteiro entregou a sua demissão à direcção, (a pouco tempo do fim do mandato) após falhas sucessivas das promessas efectuadas pela CM. - Esperemos que se mexam as forças vivas de Leça para segurar o clube.
Guilhereme Pinto e Guilherme Aguiar depois de promessas vagas no jantar de aniversário do Leça não podem agora sacudir a àgua do capote!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Nova Era Beach Party'10 de volta a Leça da Palmeira
Nova Era Beach Party'10 já tem cartaz .. e volta a Leça da Palmeira!
Depois de no ano passado ter juntado mais de 30 mil pessoas, a Rádio Nova Era traz novamente ao norte alguns dos maiores djs do Mundo, naquela que é a festa mais aguardada do Verão. Dia 24 de Julho, na Praia do Aterro, em Leça da Palmeira, volta a realizar-se a Nova Era Beach Party, que já conta com três grandes confirmações, alguns dos maiores nomes da dance scene internacional, como Tiesto, Swedish House Mafia, 2many Djs.
Mais uma produção da rádio que continua a marcar o ritmo do norte e que promete pôr milhares de pessoas a dançar ao som dos maiores deejays do Mundo em 12 horas non-stop. O preço dos bilhetes em pré-venda é 18 euros e no dia são 25 euros, à venda nos locais habituais
Depois de no ano passado ter juntado mais de 30 mil pessoas, a Rádio Nova Era traz novamente ao norte alguns dos maiores djs do Mundo, naquela que é a festa mais aguardada do Verão. Dia 24 de Julho, na Praia do Aterro, em Leça da Palmeira, volta a realizar-se a Nova Era Beach Party, que já conta com três grandes confirmações, alguns dos maiores nomes da dance scene internacional, como Tiesto, Swedish House Mafia, 2many Djs.
Mais uma produção da rádio que continua a marcar o ritmo do norte e que promete pôr milhares de pessoas a dançar ao som dos maiores deejays do Mundo em 12 horas non-stop. O preço dos bilhetes em pré-venda é 18 euros e no dia são 25 euros, à venda nos locais habituais
- imagem do ano passado, Praia do Aterro-
sábado, 10 de abril de 2010
14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago
14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago
Para assinalar o 14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago, Leça da Palmeira, decorreram duas visitas teatralizadas ao imóvel, conduzidas pelo “fantasma” do mordomo da casa, Baptista, interpretado pelo historiador e arqueólogo da Câmara Municipal, Joel Cleto. As visitas decorreram no dia 1 e 2 deste mês, tendo os visitante percorrido todas as suas divisões, ficando a conhecer a história do imóvel construído em 1896.
A Casa de Santiago foi mandada construir por João Santiago de Carvalho e Sousa, aristocrata natural de Guimarães, casado com Maria Pereira de Magalhães, senhora da alta burguesia do Porto. A propriedade era designada por Quinta de Villa Franca, numa alusão ao local onde se encontrava. O autor do projecto foi Nicola Bigaglia, arquitecto veneziano radicado em Portugal desde a década de 1880. A casa foi construída num estilo ecléctico e revivalista, ao gosto da época, integrando elementos neo-medievais num tom genérico renascentista.
Inicialmente foi uma casa de férias, situada bem em frente ao rio Leça, uma vez que o seu proprietário e mulher ficaram encantados com a beleza de Leça da Palmeira e do rio, com o seu amplo estuário que se observava das janelas. Cada compartimento possui cores diferentes, a sua decoração, as memórias de viagens que João Santiago terá feito pela Europa.
Tudo foi escolhido com gosto, com pormenores que lembram o Renascimento e o Neo-Clássico. Em todos os compartimentos observam-se fogões de sala, com a excepção do antigo quarto do dono da casa, bem como um sofisticado sistema de circulação de ar, uma vez que o casal “tinha medo da doença da época, a tuberculose”, explicou o “mordomo Baptista”, ou seja Joel Cleto. Havia também iluminação a gás em quase todas as divisões.
No rés-do-chão situavam-se uma sala de visitas, conhecida coo sala Luís XVI, uma sala de jantar, escritório de João Santiago e o jardim de Inverno. No 1º andar, três quartos de dormir, do dono da casa, de sua mulher e do filho, Dinis. Na cave, a cozinha e os quartos de dor-mir dos empregados. No antigo quarto do mordomo, os visitantes podem observar os azulejos que em tempos pertenceram ao extinto Mosteiro de S. Bento, que foi demolido para dar lugar à Estação de S. Bento.
A sala Luís XVI é a divisão mais exuberante, devido ao tecido de seda que forrava as suas paredes. Actualmente foram para restaurar, mas quando se tirou o tecido viu-se que debaixo das telas havia desenhos e várias inscrições de Bigaglia. O jardim de Inverno demonstra que o arquitecto se inspirou em Pompeia, a cidade romana que ficou soterrada pela lava do vulcão Vesúvio. Das amplas janelas desse compartimento os seus habitantes viam o rio e Matosinhos. Com a construção do porto de Leixões, João Santiago mandou plantar várias árvores para que a vista continuasse aprazível.
Na visita o “mordomo Baptista” lembrou a casa inicialmente era apenas utilizada nas férias de Verão, mas que o casal ficou tão encantado pela tranquilidade e beleza do local e da Freguesia, que optou por transformar a propriedade em residência permanente: “Eles gostavam tanto que passaram a viver aqui. Era muito bucólica e tomavam banhos de rio. Só os ingleses, que vinham a Leça da Palmeira, tomavam banho no mar”.
Com a expansão do porto de Leixões, a propriedade foi expropriada no Século XX pela APDL. Em 1968 o antigo presidente da Câmara de Matosinhos, Fernando Pinto de Oliveira, adquiriu-a para o Muni-cípio, com a intenção de aí instalar um museu. Esse desejo foi concretizado por Narciso Miranda, há 14 anos, com a fundação da Casa-Museu da Quinta de Santiago.
Adaptado de JM
Para assinalar o 14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago, Leça da Palmeira, decorreram duas visitas teatralizadas ao imóvel, conduzidas pelo “fantasma” do mordomo da casa, Baptista, interpretado pelo historiador e arqueólogo da Câmara Municipal, Joel Cleto. As visitas decorreram no dia 1 e 2 deste mês, tendo os visitante percorrido todas as suas divisões, ficando a conhecer a história do imóvel construído em 1896.
A Casa de Santiago foi mandada construir por João Santiago de Carvalho e Sousa, aristocrata natural de Guimarães, casado com Maria Pereira de Magalhães, senhora da alta burguesia do Porto. A propriedade era designada por Quinta de Villa Franca, numa alusão ao local onde se encontrava. O autor do projecto foi Nicola Bigaglia, arquitecto veneziano radicado em Portugal desde a década de 1880. A casa foi construída num estilo ecléctico e revivalista, ao gosto da época, integrando elementos neo-medievais num tom genérico renascentista.
Inicialmente foi uma casa de férias, situada bem em frente ao rio Leça, uma vez que o seu proprietário e mulher ficaram encantados com a beleza de Leça da Palmeira e do rio, com o seu amplo estuário que se observava das janelas. Cada compartimento possui cores diferentes, a sua decoração, as memórias de viagens que João Santiago terá feito pela Europa.
Tudo foi escolhido com gosto, com pormenores que lembram o Renascimento e o Neo-Clássico. Em todos os compartimentos observam-se fogões de sala, com a excepção do antigo quarto do dono da casa, bem como um sofisticado sistema de circulação de ar, uma vez que o casal “tinha medo da doença da época, a tuberculose”, explicou o “mordomo Baptista”, ou seja Joel Cleto. Havia também iluminação a gás em quase todas as divisões.
No rés-do-chão situavam-se uma sala de visitas, conhecida coo sala Luís XVI, uma sala de jantar, escritório de João Santiago e o jardim de Inverno. No 1º andar, três quartos de dormir, do dono da casa, de sua mulher e do filho, Dinis. Na cave, a cozinha e os quartos de dor-mir dos empregados. No antigo quarto do mordomo, os visitantes podem observar os azulejos que em tempos pertenceram ao extinto Mosteiro de S. Bento, que foi demolido para dar lugar à Estação de S. Bento.
A sala Luís XVI é a divisão mais exuberante, devido ao tecido de seda que forrava as suas paredes. Actualmente foram para restaurar, mas quando se tirou o tecido viu-se que debaixo das telas havia desenhos e várias inscrições de Bigaglia. O jardim de Inverno demonstra que o arquitecto se inspirou em Pompeia, a cidade romana que ficou soterrada pela lava do vulcão Vesúvio. Das amplas janelas desse compartimento os seus habitantes viam o rio e Matosinhos. Com a construção do porto de Leixões, João Santiago mandou plantar várias árvores para que a vista continuasse aprazível.
Na visita o “mordomo Baptista” lembrou a casa inicialmente era apenas utilizada nas férias de Verão, mas que o casal ficou tão encantado pela tranquilidade e beleza do local e da Freguesia, que optou por transformar a propriedade em residência permanente: “Eles gostavam tanto que passaram a viver aqui. Era muito bucólica e tomavam banhos de rio. Só os ingleses, que vinham a Leça da Palmeira, tomavam banho no mar”.
Com a expansão do porto de Leixões, a propriedade foi expropriada no Século XX pela APDL. Em 1968 o antigo presidente da Câmara de Matosinhos, Fernando Pinto de Oliveira, adquiriu-a para o Muni-cípio, com a intenção de aí instalar um museu. Esse desejo foi concretizado por Narciso Miranda, há 14 anos, com a fundação da Casa-Museu da Quinta de Santiago.
Adaptado de JM
quarta-feira, 7 de abril de 2010
III Duatlo Matosinhos Mar Movimento Cultura - Marginal de Leça
O III Duatlo Matosinhos Mar Movimento Cultura é uma organização da Empresa Municipal Matosinhos Sport e da Federação de Triatlo de Portugal.
Este evento é constituído por uma etapa do Circuito Regional Jovem, uma Prova Sprint, que é simultaneamente Prova Lazer e prova a pontuar para o Campeonato Nacional de Juniores, e uma Prova Standard, a pontuar para o Campeonato Nacional Individual.
As provas decorrerão no Sábado, dia 17 de Abril de 2010, com partida na Marginal de Leça da Palmeira, junto ao Farol.
Este evento é constituído por uma etapa do Circuito Regional Jovem, uma Prova Sprint, que é simultaneamente Prova Lazer e prova a pontuar para o Campeonato Nacional de Juniores, e uma Prova Standard, a pontuar para o Campeonato Nacional Individual.
As provas decorrerão no Sábado, dia 17 de Abril de 2010, com partida na Marginal de Leça da Palmeira, junto ao Farol.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Clubes da nossa terra: Associação Académica de Leça
Associação Académica de Leça
História:
Foi criada por 13 amigos embuidos pelo espirito académico em 1966 para jogarem futebol de 7.
Começando por praticar apenas Futebol de Sete, participou em vários torneios populares, numa actividade contínua, vencendo muitos deles. Dois anos depois, passou a participar em torneios de futebol de onze, continuando a somar êxitos e a formar atletas para os clubes que participavam em provas oficiais, nomeadamente os Clubes mais representativos do Concelho de Matosinhos.
Pouco tempo depois, nasceu o Departamento de Futebol Juvenil, que seguiu os mesmos caminhos dos mais velhos numa altura em que o futebol de salão dava os primeiros passos. Sentindo que esta seria uma modalidade de futuro, os seus responsáveis aderiram à mesma, fazendo desta a principal modalidade praticada no clube, sem no entanto deixar de praticar o futebol de onze. Os triunfos surgiram em catadupa, principalmente pelas equipas mais jovens, que por onde passavam venciam tudo o que havia para vencer. os tormeios populares de futebol de salão e de sete, organizados no Concelho de Matosinhos e não só, onde participava a Académica de Leça com as suas equipas juvenis, tinham invariavelmente o mesmo vencedor, situaçãoq ue se repetia no futebol de onze, embora sem a mesma assiduidade.
Até que surgiu o "Dream Team", a melhor equipa de todos os tempos da história da colectividade. Durante quatro anos, por onde passavam, venciam tudo o que havia para vencer, individual e colectivamente. Dessa equipa, entre outros bons atletas de menor nomeada, brilhavam as consagradas fuguras históricas do futebol português, Vítor Baía e Domingos Paciência, actuais presidentes da Direcção e do Conselho Fiscal, respectivamente.
Sentindo que era necessário avançar, saturados que estavam dos torneios não federados e dado o momento de expansão que o futebol de salão atravessava, os corpos gerentes em actividade na época de 1989/90 deram o salto decisivo.
Assim, o dia 7 de Novembro de 1989, viria a revelar-se histórico na vida do clube, dado ter sido feita, nesse dia, a escritura oficial da Associação Académica de Leça no Cartório Notarial de Matosinhos, sendo, posteriormente, publicada no Diário da República de 22 Março de 1990. Ainda no mesmo ano, o clube filiava-se na Federação Portuguesa de Futebol de Salão, disputando o Campeonato nacional da III Divisão, na época de 1990/91, protagonizando, nas épocas seguintes, uma ascensão meteórica à I Divisão Naciona, Com a criação do Futsal, o clube abandonou a Federação Portuguesa de Futebol de Salão e, demonstrando rara visão de futuro, os seus dirigentes aderiram ao Futsal, modalidade que é, hoje, a única praticada pelo clube, juntamnete com o bilhar.
A junção do Futsal ao Futebol de Cinco, levou o clube a estar inscrito na Associação de Futebol do Porto e na Federação Portuguesa de Futebol, o que acarreta obrigações quase impossíveis de ultrapassar para quem não tem, praticamente, massa associativa, um ringue ou pavilhão para treinar, uma sede social, possuindo apenas uma carrinha para transporte de cerca de uma centena de atletas. Perante carências tão graves, o futuro do clube está incontornavelmente dependente das estruturas que forem criadas, sendo imperiosa a contribuição de pessoas com responsabilidades na colectividade e no poder autárquico.
Palmarés:
- Vice-campeão de 1º Open de Futsal, em juvenis, 1991;
Vice-campeão Nacional de Escolas, época 1992/93;
Campeão Distrital de Infantis, época 1995/96;
Campeão Nacional de Infantis, época 1996/97,
Campeão Distrital de Iniciados, época 1996/97;
Campeão Nacional de Infantis, época 1996/97,
Vencedor da Prova Extraordinária de Juvenis, época 1998/99;
Campeão Distrital da II Divisão de Juniores, época 1999/2000;
Campeão Nacional de Juniores, época 1999/2000;
Campeão Distrital de Iniciados, época 2000/01;
Vice-campeão Distrital de Juvenis, época 2002/03;
Vice-campeão Nacional de Seniores da III Divisão, época 2005/06.
Modalidades:
Futsal
Basquetebol
Andebol
Bilhar
Ténis
Actividade Física e Desportiva de Enriquecimento Curricular 1º Ciclo
Identificação:
Presidente: Vitor Baia
Ano de Fundação: 1966
Rua Óscar da Silva, nº 1399 4450-760
Telefone: 229 952 082 Fax: 226 179 327
Mail: academicadeleca@hotmail.com
Site: http://academicadeleca.blogspot.com
http://www.youtube.com/watch?v=pLMWOukUBiM&feature=player_embedded
Resumo do jogo de Escolas entre Académica de Leça e Cohaemato a contar para a 13 jornada do Distrital de Escolas da AFPORTO.
História:
Foi criada por 13 amigos embuidos pelo espirito académico em 1966 para jogarem futebol de 7.
Começando por praticar apenas Futebol de Sete, participou em vários torneios populares, numa actividade contínua, vencendo muitos deles. Dois anos depois, passou a participar em torneios de futebol de onze, continuando a somar êxitos e a formar atletas para os clubes que participavam em provas oficiais, nomeadamente os Clubes mais representativos do Concelho de Matosinhos.
Pouco tempo depois, nasceu o Departamento de Futebol Juvenil, que seguiu os mesmos caminhos dos mais velhos numa altura em que o futebol de salão dava os primeiros passos. Sentindo que esta seria uma modalidade de futuro, os seus responsáveis aderiram à mesma, fazendo desta a principal modalidade praticada no clube, sem no entanto deixar de praticar o futebol de onze. Os triunfos surgiram em catadupa, principalmente pelas equipas mais jovens, que por onde passavam venciam tudo o que havia para vencer. os tormeios populares de futebol de salão e de sete, organizados no Concelho de Matosinhos e não só, onde participava a Académica de Leça com as suas equipas juvenis, tinham invariavelmente o mesmo vencedor, situaçãoq ue se repetia no futebol de onze, embora sem a mesma assiduidade.
Até que surgiu o "Dream Team", a melhor equipa de todos os tempos da história da colectividade. Durante quatro anos, por onde passavam, venciam tudo o que havia para vencer, individual e colectivamente. Dessa equipa, entre outros bons atletas de menor nomeada, brilhavam as consagradas fuguras históricas do futebol português, Vítor Baía e Domingos Paciência, actuais presidentes da Direcção e do Conselho Fiscal, respectivamente.
Sentindo que era necessário avançar, saturados que estavam dos torneios não federados e dado o momento de expansão que o futebol de salão atravessava, os corpos gerentes em actividade na época de 1989/90 deram o salto decisivo.
Assim, o dia 7 de Novembro de 1989, viria a revelar-se histórico na vida do clube, dado ter sido feita, nesse dia, a escritura oficial da Associação Académica de Leça no Cartório Notarial de Matosinhos, sendo, posteriormente, publicada no Diário da República de 22 Março de 1990. Ainda no mesmo ano, o clube filiava-se na Federação Portuguesa de Futebol de Salão, disputando o Campeonato nacional da III Divisão, na época de 1990/91, protagonizando, nas épocas seguintes, uma ascensão meteórica à I Divisão Naciona, Com a criação do Futsal, o clube abandonou a Federação Portuguesa de Futebol de Salão e, demonstrando rara visão de futuro, os seus dirigentes aderiram ao Futsal, modalidade que é, hoje, a única praticada pelo clube, juntamnete com o bilhar.
A junção do Futsal ao Futebol de Cinco, levou o clube a estar inscrito na Associação de Futebol do Porto e na Federação Portuguesa de Futebol, o que acarreta obrigações quase impossíveis de ultrapassar para quem não tem, praticamente, massa associativa, um ringue ou pavilhão para treinar, uma sede social, possuindo apenas uma carrinha para transporte de cerca de uma centena de atletas. Perante carências tão graves, o futuro do clube está incontornavelmente dependente das estruturas que forem criadas, sendo imperiosa a contribuição de pessoas com responsabilidades na colectividade e no poder autárquico.
Palmarés:
- Vice-campeão de 1º Open de Futsal, em juvenis, 1991;
Vice-campeão Nacional de Escolas, época 1992/93;
Campeão Distrital de Infantis, época 1995/96;
Campeão Nacional de Infantis, época 1996/97,
Campeão Distrital de Iniciados, época 1996/97;
Campeão Nacional de Infantis, época 1996/97,
Vencedor da Prova Extraordinária de Juvenis, época 1998/99;
Campeão Distrital da II Divisão de Juniores, época 1999/2000;
Campeão Nacional de Juniores, época 1999/2000;
Campeão Distrital de Iniciados, época 2000/01;
Vice-campeão Distrital de Juvenis, época 2002/03;
Vice-campeão Nacional de Seniores da III Divisão, época 2005/06.
Modalidades:
Futsal
Basquetebol
Andebol
Bilhar
Ténis
Actividade Física e Desportiva de Enriquecimento Curricular 1º Ciclo
Identificação:
Presidente: Vitor Baia
Ano de Fundação: 1966
Rua Óscar da Silva, nº 1399 4450-760
Telefone: 229 952 082 Fax: 226 179 327
Mail: academicadeleca@hotmail.com
Site: http://academicadeleca.blogspot.com
http://www.youtube.com/watch?v=pLMWOukUBiM&feature=player_embedded
Resumo do jogo de Escolas entre Académica de Leça e Cohaemato a contar para a 13 jornada do Distrital de Escolas da AFPORTO.
Leceiro agredido em discoteca
Agredido em discoteca
Um jovem de 24 anos, natural de Leça da Palmeira, em Matosinhos, recebeu ontem assistência no Hospital de Santo António, no Porto, depois de ter sido agredido na discoteca Vogue, em Matosinhos. O jovem disse que no interior daquele espaço de diversão nocturna se terá desentendido com outro jovem que lhe partiu um copo na cabeça.
Na sequência do confronto, o jovem sofreu vários ferimentos na cabeça e teve de receber tratamento hospitalar.
Ainda segundo o CM apurou, o jovem deu entrada na unidade de saúde durante a madrugada e teve alta já de manhã. O caso foi registado pela PSP.
IN Correio da Manhã - http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=98794208-ACD0-4281-BBE2-30AF4F8D6173&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
Um jovem de 24 anos, natural de Leça da Palmeira, em Matosinhos, recebeu ontem assistência no Hospital de Santo António, no Porto, depois de ter sido agredido na discoteca Vogue, em Matosinhos. O jovem disse que no interior daquele espaço de diversão nocturna se terá desentendido com outro jovem que lhe partiu um copo na cabeça.
Na sequência do confronto, o jovem sofreu vários ferimentos na cabeça e teve de receber tratamento hospitalar.
Ainda segundo o CM apurou, o jovem deu entrada na unidade de saúde durante a madrugada e teve alta já de manhã. O caso foi registado pela PSP.
IN Correio da Manhã - http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=98794208-ACD0-4281-BBE2-30AF4F8D6173&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
sábado, 3 de abril de 2010
Matosinhos solidário
Matosinhos Solidário (in Jornal de Matosinhos JMCarneira- adaptado)
Cerca de 2500 pessoas disseram “sim” à caminhada solidária pela Madeira e Haiti que decorreu na marginal de Leça da Palmeira na manhã de domingo, entre as praias de Leça e do Aterro, cerca de seis quilómetros. Esta edição do “Põe-te a Mexer pela Madeira e Haiti” deve-se a uma organização conjunta dos dois Clubes de Serviço do Concelho Lions Clube e Rotary Clube, que incentivaram a Câmara de Matosi-nhos a aceitar a que a actividade tivesse a finalidade de auxiliar as populações atingidas pelas últimas calamidades naturais.
As dez Juntas de Freguesia do Concelho associaram-se e na marginal de Leça da Palmeira observaram-se, entre os caminhantes, Guilherme Pinto, Nuno Oliveira e José Guilherme Aguiar, respectivamente presidente da Câmara, vice-presidente, e vereador do Desporto além de administrador da Matosi-nhos Sport, bem como os autarcas das Juntas de Freguesia de Leça da Palmeira, Guifões, Senhora da Hora, Santa Cruz do Bispo, S. Mamede de Infesta e Perafita. Quem também marcou presença, apadrinhando a iniciativa, foi a maratonista Aurora Cunha.
Antes da jornada, todos os participantes pagaram a inscrição de 5 euros, recebendo de troca uma t’shirt com os dizeres “Põe-te a Mexer... Solidariedade com a Madeira e o Haiti”. Todo o dinheiro recebido, mais o que a organização conseguiu obter nas dez Juntas de Freguesia onde também se podia fazer a inscrição, destina-se a ser enviado para os Clubes de Serviço do Haiti e Madeira que os encaminharão para as populações carenciadas.
E a acção na marginal foi mesmo um sucesso, vendo-se famílias intei-ras a caminhar por uma boa causa. A anteceder, todos efectuaram alguns exercícios de ginástica para que tudo corresse bem. No local havia uma tenda da Cruz Vermelha, onde vo-luntários faziam massagens aos músculos para que não houvesse problemas. Agentes da PSP, Polícia Municipal e Bombeiros asseguraram a segurança.
Fernando Santos, presidente do Lions Clube da Senhora da Hora, um dos obreiros da acção, referiu ao JM – de que é distinto, apreciado e dedicado colaborador – que participaram “alguns milhares de pessoas”, até porque grande parte das 3500 t’shirts postas à venda junto à partida esgotou, embora “tenha havido gente que as comprou, que não tenha participado na caminhada. O facto destes milhares de pessoas terem aderido é muito importante não só pela causa mas também para demons-trar à comunidade que os Clubes de Serviço existem exactamente para servir as pessoas carenciadas e os mais necessitados. Nos Lions há um lema: Nós Servimos”, enquanto que nos Rotários o lema é “Dar de Si Antes de Pensar em Si”, e é na conjugação deste dois lemas que estamos cá”.
Questionado se poderá haver no futuro uma acção do género com o objectivo de apoiar os mais caren-ciados do nosso Concelho, Fernando Santos afirmou que “este é o primeiro evento que promove as situações que vão acontecendo. Esta é uma parceria entre os dois Clubes de Serviços e no futuro vão unir-se em prol de novas causas”.
Manuel Andrade, responsável do Rotary Clube de Matosinhos, enalteceu a adesão da população, embora “não seja nada que me espante, pois as pessoas de Matosinhos são solidárias, estão atentas ao nosso dia a dia e quando os clubes Rotary Clube e Lions Clube abordaram a Câmara Municipal para lançarmos esta caminhada saudável em prol das populações do Haiti e da Madeira, sabíamos que íamos encotnrar eco nas pessoas do Concelho. E aqui estamos a sentir e a ver uma moldura humana, uma onda solidária, algo que nos dias de hoje é muito importante”.
Segundo Manuel Andrade, “não é a primeira vez que os dois clubes se unem por causas comuns, já lá vão muitos anos mas houve inciativas na história de ambos. Lembro que o Rotary Clube de Matosinhos tem 56 anos e o Lions Clube tem 43. Mas essas acções foram de menor dimensão, enquanto esta tem um dinamismo e uma envolvência dife-rente. É a primeira iniciativa conjunta de muitas que se vão seguir, pois queremos ser solidários com as nossas populações e certamente que o próximo projecto destinar-se-á a ajudar o nosso Concelho”.
Fernando Sá Pereira, presidente da Associação Empresarial do Concelho de Matosinhos, louvou a adesão de milhares de pessoas, considerando que “é extremamente importante porque vem provar que a comunidade matosinhense é soli-dária. Esta acção tornou-se um sucesso e deve repetir-se noutros locais do Concelho. É muito saudá-vel que todos nos juntemos, aproveitando o bom tempo, por causas comuns”. Quanto a fazer-se uma iniciativa em prol dos mais carenciados de Matosinhos, Sá Pereira considera que “felizmente no Concelho não tem havido catástrofes, mas concordo que haja acções para ajudar pessoas de cá, mas normalmente a solidariedade aparece quando há grandes catástrofes”.
Para Aurora Cunha, a caminhada solidária “é muito positiva. Ainda bem que a comunidade se lembra de que há pessoas que precisam do nosso apoio. Neste momento, quer o Haiti quer a Madeira necessitam de todo o nosso auxílio, porque infelizmente foram vítimas de intempérides. Esta é uma manhã diferente, em que milhares de pessoas ao praticarem desporto estão a mostrar-se solidárias com esses dois povos”. O desporto “tem uma vertente social muito importante porque podemos abrir fronteiras, sensibilizar as pessoas que se pode, numa manhã dife-rente, fazer exercício físico e ao mesmo tempo colaborar monetariamente para estas duas comunida-des”.
Autarcas solidários
Guilherme Pinto referiu que a caminhada é indicativa “da capacidade de organização dos Clubes de Serviços, integrada com a acção habitual do “Põe-te a Mexer”, que organizamos há quase dois anos. Tem duas funções, sendo uma delas demonstrar a solidariedade com a Madeira e o Haiti e também fazer com que as pessoas que acederam ao convite dos Lions e dos Rotários possam ficar clientes deste ‘Põe-te a Mexer’, que é muito saudável”. É, também, um evento que evidencia que “os matosinhenses são solidá-rios com quem necessita. Esta demonstração de solidariedade é muito importante e acho que a organização está de parabéns”.
José Guilherme Aguiar consi-dera que na marginal se viveu “uma manifestação com duas vertentes: a da solidariedade, muito importante e que nos permite ter uma acção em prol dos mais necessitados por parte da população, bem como um momento de preservar a saúde das pessoas, para que possam ter mais saúde e melhor qualidade de vida. A iniciativa do “Põe-te a Mexer”, da responsabilidade do Município, alcançou uma marca registada na comunidade, um factor de grande importância para a saúde dos mato-sinhenses”.
Pedro Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, acentuou que “esta é uma manifestação clara de que quando nós chamamos a população para este tipo de causas, todos marcam presença. É uma causa solidária que se traduziu num sucesso. Estão aqui milhares de pessoas que com um pequeno contributo, vão fazer com que esta ajuda seja grandiosa não só pelo valior monetário mas também por esta sinergia e força que hoje estão a transmitir para aqueles que sofreram com as catástrofes na Madeira e no Haiti”.
Carmim do Cabo, presidente da Junta de Guifões, participou na cami-nhada, “com muito entusiasmo e sa-tisfação, porque a nota-se que a comunidade não está distraída das grandes causas e aqui convém de facto realçar esta parceria entre os Clubes de Serviços, porque é bom para acaba-rem com as rivalidades que existem entre as pessoas que servem e que às vezes dá a impres-são de que cada um joga para seu lado. Com estas sinergias todos temos a ganhar e esta iniciativa dos Lions e dos Rotários atesta que é possível e desejável a
cooperação de todos”.
Valentim Campos, presidengte da Junta de Freguesia Senhora da Hora, salientou que a caminhada é demonstrativa de que “o nosso povo é solidário, que tem um coração do tamanho do mundo, e que quando se trata deste tipo de iniciativas as pessoas aderem. Os matosinhenses são extraordinários. Aqui fez-se um excelente trabalho, junto de todas as Freguesias do Concelho e Câmara Municipal, uma acção magnífica dos Clubes de Serviço, algo extraordinário”. Quanto à eventualidade de se fazer algo em prol dos carenciados do Concelho, Valentim Cam-pos defende que “também se pode fazer. Estamos sempre abertos a iniciativas deste tipo. Acho que se devem criar mais acções solidárias, haver mais dinâmica à volta da ajuda a quem mais precisa. Seria excelente, é uma questão de começar”.
José Armando Férrinha, presidente da Divisão Cinco dos Clubes Lions do Concelho, defende que “uma vez por ano deveria haver uma acção conjunta dos dois Clubes de Serviços (Lions e Rotary Clubes). Seria muito determinante, positivo, e penso que há vontade em o fazer. A situação que estamos a viver é extremamente positiva, o resultado de dois meses de trabalho conjunto, demonstrativo da empatia nos dois movimentos e estamos todos muni-dos da grande vontade de organizar mais acções”, que darão “maior vi-sibilidade a ambos os movimentos, porque a sociedade civil não sabe o que representam os Clubes Lions e Rotários
Cerca de 2500 pessoas disseram “sim” à caminhada solidária pela Madeira e Haiti que decorreu na marginal de Leça da Palmeira na manhã de domingo, entre as praias de Leça e do Aterro, cerca de seis quilómetros. Esta edição do “Põe-te a Mexer pela Madeira e Haiti” deve-se a uma organização conjunta dos dois Clubes de Serviço do Concelho Lions Clube e Rotary Clube, que incentivaram a Câmara de Matosi-nhos a aceitar a que a actividade tivesse a finalidade de auxiliar as populações atingidas pelas últimas calamidades naturais.
As dez Juntas de Freguesia do Concelho associaram-se e na marginal de Leça da Palmeira observaram-se, entre os caminhantes, Guilherme Pinto, Nuno Oliveira e José Guilherme Aguiar, respectivamente presidente da Câmara, vice-presidente, e vereador do Desporto além de administrador da Matosi-nhos Sport, bem como os autarcas das Juntas de Freguesia de Leça da Palmeira, Guifões, Senhora da Hora, Santa Cruz do Bispo, S. Mamede de Infesta e Perafita. Quem também marcou presença, apadrinhando a iniciativa, foi a maratonista Aurora Cunha.
Antes da jornada, todos os participantes pagaram a inscrição de 5 euros, recebendo de troca uma t’shirt com os dizeres “Põe-te a Mexer... Solidariedade com a Madeira e o Haiti”. Todo o dinheiro recebido, mais o que a organização conseguiu obter nas dez Juntas de Freguesia onde também se podia fazer a inscrição, destina-se a ser enviado para os Clubes de Serviço do Haiti e Madeira que os encaminharão para as populações carenciadas.
E a acção na marginal foi mesmo um sucesso, vendo-se famílias intei-ras a caminhar por uma boa causa. A anteceder, todos efectuaram alguns exercícios de ginástica para que tudo corresse bem. No local havia uma tenda da Cruz Vermelha, onde vo-luntários faziam massagens aos músculos para que não houvesse problemas. Agentes da PSP, Polícia Municipal e Bombeiros asseguraram a segurança.
Fernando Santos, presidente do Lions Clube da Senhora da Hora, um dos obreiros da acção, referiu ao JM – de que é distinto, apreciado e dedicado colaborador – que participaram “alguns milhares de pessoas”, até porque grande parte das 3500 t’shirts postas à venda junto à partida esgotou, embora “tenha havido gente que as comprou, que não tenha participado na caminhada. O facto destes milhares de pessoas terem aderido é muito importante não só pela causa mas também para demons-trar à comunidade que os Clubes de Serviço existem exactamente para servir as pessoas carenciadas e os mais necessitados. Nos Lions há um lema: Nós Servimos”, enquanto que nos Rotários o lema é “Dar de Si Antes de Pensar em Si”, e é na conjugação deste dois lemas que estamos cá”.
Questionado se poderá haver no futuro uma acção do género com o objectivo de apoiar os mais caren-ciados do nosso Concelho, Fernando Santos afirmou que “este é o primeiro evento que promove as situações que vão acontecendo. Esta é uma parceria entre os dois Clubes de Serviços e no futuro vão unir-se em prol de novas causas”.
Manuel Andrade, responsável do Rotary Clube de Matosinhos, enalteceu a adesão da população, embora “não seja nada que me espante, pois as pessoas de Matosinhos são solidárias, estão atentas ao nosso dia a dia e quando os clubes Rotary Clube e Lions Clube abordaram a Câmara Municipal para lançarmos esta caminhada saudável em prol das populações do Haiti e da Madeira, sabíamos que íamos encotnrar eco nas pessoas do Concelho. E aqui estamos a sentir e a ver uma moldura humana, uma onda solidária, algo que nos dias de hoje é muito importante”.
Segundo Manuel Andrade, “não é a primeira vez que os dois clubes se unem por causas comuns, já lá vão muitos anos mas houve inciativas na história de ambos. Lembro que o Rotary Clube de Matosinhos tem 56 anos e o Lions Clube tem 43. Mas essas acções foram de menor dimensão, enquanto esta tem um dinamismo e uma envolvência dife-rente. É a primeira iniciativa conjunta de muitas que se vão seguir, pois queremos ser solidários com as nossas populações e certamente que o próximo projecto destinar-se-á a ajudar o nosso Concelho”.
Fernando Sá Pereira, presidente da Associação Empresarial do Concelho de Matosinhos, louvou a adesão de milhares de pessoas, considerando que “é extremamente importante porque vem provar que a comunidade matosinhense é soli-dária. Esta acção tornou-se um sucesso e deve repetir-se noutros locais do Concelho. É muito saudá-vel que todos nos juntemos, aproveitando o bom tempo, por causas comuns”. Quanto a fazer-se uma iniciativa em prol dos mais carenciados de Matosinhos, Sá Pereira considera que “felizmente no Concelho não tem havido catástrofes, mas concordo que haja acções para ajudar pessoas de cá, mas normalmente a solidariedade aparece quando há grandes catástrofes”.
Para Aurora Cunha, a caminhada solidária “é muito positiva. Ainda bem que a comunidade se lembra de que há pessoas que precisam do nosso apoio. Neste momento, quer o Haiti quer a Madeira necessitam de todo o nosso auxílio, porque infelizmente foram vítimas de intempérides. Esta é uma manhã diferente, em que milhares de pessoas ao praticarem desporto estão a mostrar-se solidárias com esses dois povos”. O desporto “tem uma vertente social muito importante porque podemos abrir fronteiras, sensibilizar as pessoas que se pode, numa manhã dife-rente, fazer exercício físico e ao mesmo tempo colaborar monetariamente para estas duas comunida-des”.
Autarcas solidários
Guilherme Pinto referiu que a caminhada é indicativa “da capacidade de organização dos Clubes de Serviços, integrada com a acção habitual do “Põe-te a Mexer”, que organizamos há quase dois anos. Tem duas funções, sendo uma delas demonstrar a solidariedade com a Madeira e o Haiti e também fazer com que as pessoas que acederam ao convite dos Lions e dos Rotários possam ficar clientes deste ‘Põe-te a Mexer’, que é muito saudável”. É, também, um evento que evidencia que “os matosinhenses são solidá-rios com quem necessita. Esta demonstração de solidariedade é muito importante e acho que a organização está de parabéns”.
José Guilherme Aguiar consi-dera que na marginal se viveu “uma manifestação com duas vertentes: a da solidariedade, muito importante e que nos permite ter uma acção em prol dos mais necessitados por parte da população, bem como um momento de preservar a saúde das pessoas, para que possam ter mais saúde e melhor qualidade de vida. A iniciativa do “Põe-te a Mexer”, da responsabilidade do Município, alcançou uma marca registada na comunidade, um factor de grande importância para a saúde dos mato-sinhenses”.
Pedro Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, acentuou que “esta é uma manifestação clara de que quando nós chamamos a população para este tipo de causas, todos marcam presença. É uma causa solidária que se traduziu num sucesso. Estão aqui milhares de pessoas que com um pequeno contributo, vão fazer com que esta ajuda seja grandiosa não só pelo valior monetário mas também por esta sinergia e força que hoje estão a transmitir para aqueles que sofreram com as catástrofes na Madeira e no Haiti”.
Carmim do Cabo, presidente da Junta de Guifões, participou na cami-nhada, “com muito entusiasmo e sa-tisfação, porque a nota-se que a comunidade não está distraída das grandes causas e aqui convém de facto realçar esta parceria entre os Clubes de Serviços, porque é bom para acaba-rem com as rivalidades que existem entre as pessoas que servem e que às vezes dá a impres-são de que cada um joga para seu lado. Com estas sinergias todos temos a ganhar e esta iniciativa dos Lions e dos Rotários atesta que é possível e desejável a
cooperação de todos”.
Valentim Campos, presidengte da Junta de Freguesia Senhora da Hora, salientou que a caminhada é demonstrativa de que “o nosso povo é solidário, que tem um coração do tamanho do mundo, e que quando se trata deste tipo de iniciativas as pessoas aderem. Os matosinhenses são extraordinários. Aqui fez-se um excelente trabalho, junto de todas as Freguesias do Concelho e Câmara Municipal, uma acção magnífica dos Clubes de Serviço, algo extraordinário”. Quanto à eventualidade de se fazer algo em prol dos carenciados do Concelho, Valentim Cam-pos defende que “também se pode fazer. Estamos sempre abertos a iniciativas deste tipo. Acho que se devem criar mais acções solidárias, haver mais dinâmica à volta da ajuda a quem mais precisa. Seria excelente, é uma questão de começar”.
José Armando Férrinha, presidente da Divisão Cinco dos Clubes Lions do Concelho, defende que “uma vez por ano deveria haver uma acção conjunta dos dois Clubes de Serviços (Lions e Rotary Clubes). Seria muito determinante, positivo, e penso que há vontade em o fazer. A situação que estamos a viver é extremamente positiva, o resultado de dois meses de trabalho conjunto, demonstrativo da empatia nos dois movimentos e estamos todos muni-dos da grande vontade de organizar mais acções”, que darão “maior vi-sibilidade a ambos os movimentos, porque a sociedade civil não sabe o que representam os Clubes Lions e Rotários
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