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terça-feira, 15 de junho de 2010

O Poeta Doido, O Vitral e a Santa Morta

Era uma vez um Poeta


Que vivia num Castelo,

Num Castelo abandonado,

Povoado só de medos...





- Um Castelo com portões que nunca abriam,

E outros que abriam sem ninguém os ir abrir,

E onde os ventos dominavam,

E donde os corvos saíam,

Para almoços

Que faziam

De mendigos que caíam lá nos fossos...





Havia no Castelo, ao fim dum corredor,

(Um corredor grande, grande,

Frio, frio,

Como abóbadas sonoras como poços)

Um vitral.





Era um vitral singular...





E é bem verdade que ninguém sabia

O que ele ali fazia,

ao fim daquele corredor,

Naquela parede ao fundo,

Aquele vitral baço e quase já sem cor.





Nem o Poeta o sabia...





Nem o Poeta o sabia,

Muito embora noite e dia

Meditasse

No vitral quase sem cor

Que estava pr'ali na sombra

Do fundo do corredor -

Com ar de quem aguardasse...





Quando, a meio da noite, o Poeta acordava,

Levantava-se e, até dia, delirava.

Era a hora do Medo...





E passeava, delirando, pelos longos corredores,

Descia as escadarias,

Corria as salas.





Sob os seus pés, as sombras deslizavam.

Pelos recantos, os fantasmas encolhiam-se.

E, devagar, bem devagar, no escuro,

Portões abriam-se, e fechavam-se, e gritavam sem rumor.





O Poeta só parava

Diante do tal vitral,

Ao fim do tal corredor...





E sonhava.





Sonhava que, para lá

Daqueles doirados velhos,

Daqueles roxos mordidos,

Que morriam

Sobre o fundo espesso e negro,

Havia...





Mas que haveria?





Qualquer coisa bem ao perto

Que o chamava de tão longe...!



E, mudo, ali ficava até ser dia,

Enquanto os ventos, lá fora,

Fingiam mortos a rir...

Enquanto as sombras passavam...

Enquanto os portões rodavam,

Sem ninguém os ir abrir!





Mas, um dia,

- Eis, ao menos, o que dizem -

O Poeta endoideceu.





E, fosse Deus que o chamasse

Ou o Diabo que lhe deu,

(Não sei...)





Sei que uma noite, a horas desconformes,

O Doido alevantou-se nu e lívido,

Com os cabelos soltos e revoltos,

A boca imóvel como as das estátuas,

Os olhos fixos, sonâmbulos, enormes...





Pegou do archote,

Desceu, escada a escada, a muda escadaria,

Seguiu pelo corredor.





Em derredor,

As sombras doidas esvoaçavam contra os muros.

Lá muito longe, o vento era um gemido que morria...





Ao fim do tal corredor,

Havia

O tal vitral.





E, de golpe,

Como dum voo em linha recta,

O Poeta-Doido ergueu-se contra ele,

Direito como uma seta...





A cabeça ficou dentro,

O corpo ficou de fora...





E os verdes, os lilases, os vermelhos da vidraça

Laivaram-se de sangue que manava,

E que fazia,

Nas lájeas do corredor,

Um rio que não secava...





Mas, no instante em que morria,

Abrindo os olhos,

- Olhos de tentação divina e demoníaca -

O Poeta pôde ver





.... E viu:





Viu que, por trás do vitral baço, havia

Um nicho feito no muro.

Dentro, iluminando o escuro,

De pé sobre tesoiros e tesoiros,

Estava

Certo cadáver duma Santa

Que fora embalsamada há muitos séculos...





E a Santa, que o esperava,

Despertou,

E, sorrindo-lhe e curvando-se, beijou

A cabeça degolada.





José Régio, in Poemas de Deus e do Diabo

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Senhor de Matosinhos: Cascata gigante na Quinta de Santiago

Senhor de Matosinhos: Cascata gigante na Quinta de Santiago



A Câmara de Matosinhos inaugura terça feira, feriado municipal do Senhor de Matosinhos, uma cascata gigante no Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, anunciou hoje a autarquia.






A cascata foi montada e doada por José António Moreira, de 88 anos, «o mais velho cascateiro de Leça, localidade em que está ainda muito arreigada a tradição da montagem de grandes cascatas 'sanjoaninas'», refere a Câmara de Matosinhos.



A autarquia considera que, nestes casos, se deve falar em «cascatas leceiras», já que nelas dominam a representação de pormenores, monumentos, tradições e episódios históricos de Leça da Palmeira.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Embargado arranjo na marginal de Leça

Embargado arranjo na marginal de Leça

A construção do bar da praia da Senhora, em Leça da Palmeira, Matosinhos, foi embargada pela Câmara, devido ao processo de classificação da Casa de Chá, desenhada por Siza Vieira. Quase toda a marginal está transformada em estaleiro, com obras sem fim à vista.




Alguns metros à frente do Farol de Leça, onde prosseguem os trabalhos de beneficiação da marginal, a construção do bar da Praia da Senhora, detentora de bandeira azul desde o ano passado, foi interrompida. O concessionário confirmou, ao JN, que "a obra que arrancou um Dezembro deveria estar pronta em Abril para começar a funcionar no início da época balnear". Só que em Março, a Câmara reuniu com o dono e com o empreiteiro, decidindo "parar a intervenção", disse o mesmo responsável.


foto ARTUR MACHADO/GLOBAL IMAGENS


Desde essa altura, o concessionário da praia da Senhora - que fica paredes meias com a Casa de Chá da Boa Nova, da autoria de Siza Vieira -, "desconhece qual a razão da obra estar parada". "Já corri todos os serviços na Autarquia e ninguém diz nada", acrescentou.



O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, explicou, ao JN, que a "Câmara constatou que a obra não tinha um parecer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR)" e, por isso, "foi embargada pelo facto da sua localização interferir com a Casa de Chá, edifício em vias de classificação como monumento nacional.



Mas o cenário agrava-se quando o concessionário sabe que, sem o bar, não conseguirá no Verão "assumir os compromissos de alugueres de barracas que já tinham sido acordados com vários infantários". Pior, "sem quartos-de-banho, a praia da Senhora, com o galardão de bandeira azul, também não será aprovada".



No entanto, o presidente de Câmara de Matosinhos afirmou que "haverá uma reunião com os técnicos do IGESPAR e responsáveis da obra", sublinhando que "haverá soluções alternativas para a Praia da Senhora", com recurso a "equipamentos provisórios".



A mesma incerteza é vivida pelos proprietários do restaurante Bar Azul. O edifício com 34 anos que está na arriba da Praia da Conchinha (que este ano também ganhou bandeira azul), está para ter novas instalações há mais de 15 anos. Porém, o projecto que criará de raiz um novo imóvel, alguns metros atrás do actual, ainda está por licenciar.



Também o passadiço entre a praia Azul e a praia do Aterro está por concluir. Logo ao lado, uma retroescavadora apressa-se a remexer terras. Intervenção, essa, que pretende requalificar a Ribeira da Guarda. E, no Cabo do Mundo, a construção do parque de estacionamento de Perafita parece longe do fim.



Guilherme Pinto assegura que "tudo está a decorrer dentro da normalidade". Ainda assim, o autarca reconhece que "em oito quilómetros de marginal haverá que compatibilizar obras com época balnear".



In JN

terça-feira, 18 de maio de 2010

Bando de Pombo Torcaz em Leça da Palmeira



Deixo aqui umas fotos para um Bando de Pombos-Torcaz que já algum tempo se passeiam em Leça da Palmeira.

Esta espécie de pombo está registada ncomo existente no Parque da Cidade (será que fugiram de lá?); Estuário do Minho, Guimarães e Serra da Peneda.

È um Pombo que migra no inverno e nos chega do Norte da Europa.



"
Pombo-torcaz é a designação comum da espécie Columba palumbus L., o mais corpulento de todos os pombos, chegando a medir mais de 40 cm.
As penas do pombo-torcaz são cinzentas na parte superior e rosadas na parte inferior. A cauda termina numa faixa preta ou cinzento-escuro.

O pombo-torcaz é granívoro, alimentando-se de sementes e grãos diversos.
O pombo-torcaz nidifica construindo uma plataforma de ervas e de ramos sobre árvores altas. A postura é de dois ovos brancos, os quais são incubados durante 17 dias, alternadamente pelo macho e pela fêmea."



Para quem não consegue identificar pelas fotos, foram tiradas à saida da ponte móvel, quem segue para a direita...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Bandeira Azul na Praia de Leça?

Bandeira Azul na Praia de Leça?

Numa altura que em todo o pais tem bandeiras vermelhas hasteadas na rua, Leça da Palmeira candidatou a sua praia a ser Bandeira Azul... resta saber se cumpre os requesitos minimos...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Despedimentos na Exponor de Leça da Palmeira

Despedimentos na Exponor de Leça da Palmeira

“Elementos da Autoridade para as Condições de Trabalho visitaram a EXPONOR numa inspecção motivada por pergunta do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda ao Governo.



Face às notícias vindas a público segundo as quais o Presidente da AEP afirmou que durante o corrente ano seriam despedidos 50 trabalhadores, depois de já outros tantos terem cessado a relação laboral naquela unidade de Leça da Palmeira o Grupo Parlamentar do BE questionou o Governo sobre o assunto admitindo a hipótese de existir de “assédio moral” sobre os trabalhadores; tal hipótese, contudo não se verificou.



De acordo com a resposta do Governo (que pode ser consultada em http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=53188), a ACT confirma a intenção da AEP em proce-der a despedimentos de trabalhadores quer da própria AEP quer de empresas participadas por aquela Associação.

A ACT emitiu, entretanto uma Recomendação no sentido de a AEP precisar “no espaço e no tempo as categorias/trabalhadores/departamentos envolvidos” nos processos de despedimento, por forma a evitar afectação do “normal equilíbrio e a manutenção harmoniosa das relações/prestação de trabalho”.







Ferreira dos Santos

Membro da Assembleia Municipal

(in JM)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Flash Mob - TAP Lisboa..

Acho este tipo de iniciativa bastante "inovadora" e correndo o risco de ser agora pouco original, acho que devia ser repetida no aeroporto de Pedras Rubras.. (sim ainda lhe chamo Pedras Rubras)






http://www.youtube.com/watch?v=NV7lta6U3ag&feature=player_embedded

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Refinarias totalmente paradas - Greve em Leça

Refinarias totalmente paradas



Adesão «enorme» na Petrogal





Ao final do segundo dia de greve, a Fiequimetal/CGTP-IN refutou os «malabarismos» da administração do Grupo Galp Energia, reafirmou a «enorme adesão» dos trabalhadores e avisou que a luta vai continuar.



A paralisação total iniciou-se às zero horas de segunda-feira e iria prolongar-se até às 24 horas de ontem. Foi antecedida de recusa ao trabalho extraordinário, no fim-de-semana. Os trabalhadores exigem um aumento salarial mínimo de 55 euros (que equivale a uma subida média de 2,8 por cento) e pretendem que a empresa mantenha a distribuição de lucros ao pessoal, proporcional ao verificado no ano anterior.




A greve - esclareceu anteontem a federação sindical do sector - «foi convocada para a Petrogal, empresa que tem um efectivo de cerca de dois mil trabalhadores e que é determinante no Grupo Galp Energia (com 67 empresas e cerca de 5700 trabalhadores)». Mas, como há trabalhadores da Petrogal a laborar noutras empresas do grupo, em regime de cedência ocasional, o pré-aviso de greve foi emitido de forma a que também eles fossem abrangidos. Ora, «a administração, ao divulgar as adesões à greve na Petrogal, utiliza o número total de trabalhadores do Grupo Galp Energia, sabendo que está a falsear, conscientemente, a realidade».

A adesão foi muito elevada desde o primeiro momento. Na refinaria de Leça (Matosinhos, Porto), o nível praticamente total de participação na greve levou a que, às seis horas da manhã de segunda-feira, depois de assumir o controlo das instalações, o piquete decidisse o encerramento total da produção, o que levou também à paragem das obras de alargamento, que ocupam milhar e meio de trabalhadores. Estes, nos contactos com o piquete, demonstraram compreensão e solidariedade e, por outro lado, revelaram as duras condições em que trabalham, com grandes níveis de precariedade, salários baixos e remunerações não declaradas pelos patrões. À entrada da refinaria formou-se uma fila de dezenas de camiões-cisterna, impedidos de abastecer.

Na nota que divulgou à imprensa, terça-feira à noite, a Fiequimetal destaca «a enorme adesão dos trabalhadores à greve, particularmente nos sectores operacionais», «sempre acima dos 80 por cento», e a «paralisação total dos sectores vitais das refinarias do Porto e de Sines».

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Só é pena os combustiveis continuarem cada vez mais caros, com margens de lucros cada vez maiores, não para os trabalhadores mas sim para uma minoria de classe mega-elevada!
Seguramente que a melhor distribuição da riqueza e dos lucros continua a não ser tida em consideração, faz greve quem precisa de gastar dinheiro em bens essenciais que sobem de preço.. mas as petroliferas vão usar esta desculpa para mais um aumento que sobe o preço ao combustivel e influencia a todos os bens essenciais..

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sempre o Leça no Coração


Sempre o Leça no Coração


(carreguem no texto que fica maior)


A algum tempo que pensava em escrever algumas palavras sobre esta visão de falta de adeptos do Leça... faço-o agora com palavras seguramente mais bem escritas que as minhas.

P.S. Edito a mensagem depois de a enviar, depois de verificar a triste notícia que o Presidente do Leça Fernando Monteiro entregou a sua demissão à direcção, (a pouco tempo do fim do mandato) após falhas sucessivas das promessas efectuadas pela CM. - Esperemos que se mexam as forças vivas de Leça para segurar o clube.
      Guilhereme Pinto e Guilherme Aguiar depois de promessas vagas no jantar de aniversário do Leça não podem agora sacudir a àgua do capote!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nova Era Beach Party'10 de volta a Leça da Palmeira

Nova Era Beach Party'10 já tem cartaz .. e volta a Leça da Palmeira!



Depois de no ano passado ter juntado mais de 30 mil pessoas, a Rádio Nova Era traz novamente ao norte alguns dos maiores djs do Mundo, naquela que é a festa mais aguardada do Verão. Dia 24 de Julho, na Praia do Aterro, em Leça da Palmeira, volta a realizar-se a Nova Era Beach Party, que já conta com três grandes confirmações, alguns dos maiores nomes da dance scene internacional, como Tiesto, Swedish House Mafia, 2many Djs.




Mais uma produção da rádio que continua a marcar o ritmo do norte e que promete pôr milhares de pessoas a dançar ao som dos maiores deejays do Mundo em 12 horas non-stop. O preço dos bilhetes em pré-venda é 18 euros e no dia são 25 euros, à venda nos locais habituais

- imagem do ano passado, Praia do Aterro-

sábado, 10 de abril de 2010

14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago

14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago

Para assinalar o 14º aniversário do Museu da Quinta de Santiago, Leça da Palmeira, decorreram duas visitas teatralizadas ao imóvel, conduzidas pelo “fantasma” do mordomo da casa, Baptista, interpretado pelo historiador e arqueólogo da Câmara Municipal, Joel Cleto. As visitas decorreram no dia 1 e 2 deste mês, tendo os visitante percorrido todas as suas divisões, ficando a conhecer a história do imóvel construído em 1896.





A Casa de Santiago foi mandada construir por João Santiago de Carvalho e Sousa, aristocrata natural de Guimarães, casado com Maria Pereira de Magalhães, senhora da alta burguesia do Porto. A propriedade era designada por Quinta de Villa Franca, numa alusão ao local onde se encontrava. O autor do projecto foi Nicola Bigaglia, arquitecto veneziano radicado em Portugal desde a década de 1880. A casa foi construída num estilo ecléctico e revivalista, ao gosto da época, integrando elementos neo-medievais num tom genérico renascentista.

Inicialmente foi uma casa de férias, situada bem em frente ao rio Leça, uma vez que o seu proprietário e mulher ficaram encantados com a beleza de Leça da Palmeira e do rio, com o seu amplo estuário que se observava das janelas. Cada compartimento possui cores diferentes, a sua decoração, as memórias de viagens que João Santiago terá feito pela Europa.

Tudo foi escolhido com gosto, com pormenores que lembram o Renascimento e o Neo-Clássico. Em todos os compartimentos observam-se fogões de sala, com a excepção do antigo quarto do dono da casa, bem como um sofisticado sistema de circulação de ar, uma vez que o casal “tinha medo da doença da época, a tuberculose”, explicou o “mordomo Baptista”, ou seja Joel Cleto. Havia também iluminação a gás em quase todas as divisões.

No rés-do-chão situavam-se uma sala de visitas, conhecida coo sala Luís XVI, uma sala de jantar, escritório de João Santiago e o jardim de Inverno. No 1º andar, três quartos de dormir, do dono da casa, de sua mulher e do filho, Dinis. Na cave, a cozinha e os quartos de dor-mir dos empregados. No antigo quarto do mordomo, os visitantes podem observar os azulejos que em tempos pertenceram ao extinto Mosteiro de S. Bento, que foi demolido para dar lugar à Estação de S. Bento.

A sala Luís XVI é a divisão mais exuberante, devido ao tecido de seda que forrava as suas paredes. Actualmente foram para restaurar, mas quando se tirou o tecido viu-se que debaixo das telas havia desenhos e várias inscrições de Bigaglia. O jardim de Inverno demonstra que o arquitecto se inspirou em Pompeia, a cidade romana que ficou soterrada pela lava do vulcão Vesúvio. Das amplas janelas desse compartimento os seus habitantes viam o rio e Matosinhos. Com a construção do porto de Leixões, João Santiago mandou plantar várias árvores para que a vista continuasse aprazível.

Na visita o “mordomo Baptista” lembrou a casa inicialmente era apenas utilizada nas férias de Verão, mas que o casal ficou tão encantado pela tranquilidade e beleza do local e da Freguesia, que optou por transformar a propriedade em residência permanente: “Eles gostavam tanto que passaram a viver aqui. Era muito bucólica e tomavam banhos de rio. Só os ingleses, que vinham a Leça da Palmeira, tomavam banho no mar”.



Com a expansão do porto de Leixões, a propriedade foi expropriada no Século XX pela APDL. Em 1968 o antigo presidente da Câmara de Matosinhos, Fernando Pinto de Oliveira, adquiriu-a para o Muni-cípio, com a intenção de aí instalar um museu. Esse desejo foi concretizado por Narciso Miranda, há 14 anos, com a fundação da Casa-Museu da Quinta de Santiago.
 
 
Adaptado de JM

quarta-feira, 7 de abril de 2010

III Duatlo Matosinhos Mar Movimento Cultura - Marginal de Leça

O III Duatlo Matosinhos Mar Movimento Cultura é uma organização da Empresa Municipal Matosinhos Sport e da Federação de Triatlo de Portugal.






Este evento é constituído por uma etapa do Circuito Regional Jovem, uma Prova Sprint, que é simultaneamente Prova Lazer e prova a pontuar para o Campeonato Nacional de Juniores, e uma Prova Standard, a pontuar para o Campeonato Nacional Individual.



As provas decorrerão no Sábado, dia 17 de Abril de 2010, com partida na Marginal de Leça da Palmeira, junto ao Farol.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Clubes da nossa terra: Associação Académica de Leça

Associação Académica de Leça




História:

Foi criada por 13 amigos embuidos pelo espirito académico em 1966 para jogarem futebol de 7.
Começando por praticar apenas Futebol de Sete, participou em vários torneios populares, numa actividade contínua, vencendo muitos deles. Dois anos depois, passou a participar em torneios de futebol de onze, continuando a somar êxitos e a formar atletas para os clubes que participavam em provas oficiais, nomeadamente os Clubes mais representativos do Concelho de Matosinhos.
Pouco tempo depois, nasceu o Departamento de Futebol Juvenil, que seguiu os mesmos caminhos dos mais velhos numa altura em que o futebol de salão dava os primeiros passos. Sentindo que esta seria uma modalidade de futuro, os seus responsáveis aderiram à mesma, fazendo desta a principal modalidade praticada no clube, sem no entanto deixar de praticar o futebol de onze. Os triunfos surgiram em catadupa, principalmente pelas equipas mais jovens, que por onde passavam venciam tudo o que havia para vencer. os tormeios populares de futebol de salão e de sete, organizados no Concelho de Matosinhos e não só, onde participava a Académica de Leça com as suas equipas juvenis, tinham invariavelmente o mesmo vencedor, situaçãoq ue se repetia no futebol de onze, embora sem a mesma assiduidade.
Até que surgiu o "Dream Team", a melhor equipa de todos os tempos da história da colectividade. Durante quatro anos, por onde passavam, venciam tudo o que havia para vencer, individual e colectivamente. Dessa equipa, entre outros bons atletas de menor nomeada, brilhavam as consagradas fuguras históricas do futebol português, Vítor Baía e Domingos Paciência, actuais presidentes da Direcção e do Conselho Fiscal, respectivamente.
Sentindo que era necessário avançar, saturados que estavam dos torneios não federados e dado o momento de expansão que o futebol de salão atravessava, os corpos gerentes em actividade na época de 1989/90 deram o salto decisivo.
Assim, o dia 7 de Novembro de 1989, viria a revelar-se histórico na vida do clube, dado ter sido feita, nesse dia, a escritura oficial da Associação Académica de Leça no Cartório Notarial de Matosinhos, sendo, posteriormente, publicada no Diário da República de 22 Março de 1990. Ainda no mesmo ano, o clube filiava-se na Federação Portuguesa de Futebol de Salão, disputando o Campeonato nacional da III Divisão, na época de 1990/91, protagonizando, nas épocas seguintes, uma ascensão meteórica à I Divisão Naciona, Com a criação do Futsal, o clube abandonou a Federação Portuguesa de Futebol de Salão e, demonstrando rara visão de futuro, os seus dirigentes aderiram ao Futsal, modalidade que é, hoje, a única praticada pelo clube, juntamnete com o bilhar.
A junção do Futsal ao Futebol de Cinco, levou o clube a estar inscrito na Associação de Futebol do Porto e na Federação Portuguesa de Futebol, o que acarreta obrigações quase impossíveis de ultrapassar para quem não tem, praticamente, massa associativa, um ringue ou pavilhão para treinar, uma sede social, possuindo apenas uma carrinha para transporte de cerca de uma centena de atletas. Perante carências tão graves, o futuro do clube está incontornavelmente dependente das estruturas que forem criadas, sendo imperiosa a contribuição de pessoas com responsabilidades na colectividade e no poder autárquico.


Palmarés:

- Vice-campeão de 1º Open de Futsal, em juvenis, 1991;

Vice-campeão Nacional de Escolas, época 1992/93;

Campeão Distrital de Infantis, época 1995/96;

Campeão Nacional de Infantis, época 1996/97,

Campeão Distrital de Iniciados, época 1996/97;

Campeão Nacional de Infantis, época 1996/97,

Vencedor da Prova Extraordinária de Juvenis, época 1998/99;

Campeão Distrital da II Divisão de Juniores, época 1999/2000;

Campeão Nacional de Juniores, época 1999/2000;

Campeão Distrital de Iniciados, época 2000/01;

Vice-campeão Distrital de Juvenis, época 2002/03;

Vice-campeão Nacional de Seniores da III Divisão, época 2005/06.
Modalidades:

Futsal

Basquetebol

Andebol

Bilhar

Ténis

Actividade Física e Desportiva de Enriquecimento Curricular 1º Ciclo

Identificação:
Presidente: Vitor Baia

Ano de Fundação: 1966

Rua Óscar da Silva, nº 1399 4450-760

Telefone: 229 952 082 Fax: 226 179 327

Mail: academicadeleca@hotmail.com

Site: http://academicadeleca.blogspot.com




http://www.youtube.com/watch?v=pLMWOukUBiM&feature=player_embedded


Resumo do jogo de Escolas entre Académica de Leça e Cohaemato a contar para a 13 jornada do Distrital de Escolas da AFPORTO.

Leceiro agredido em discoteca

Agredido em discoteca

Um jovem de 24 anos, natural de Leça da Palmeira, em Matosinhos, recebeu ontem assistência no Hospital de Santo António, no Porto, depois de ter sido agredido na discoteca Vogue, em Matosinhos. O jovem disse que no interior daquele espaço de diversão nocturna se terá desentendido com outro jovem que lhe partiu um copo na cabeça.

Na sequência do confronto, o jovem sofreu vários ferimentos na cabeça e teve de receber tratamento hospitalar.

Ainda segundo o CM apurou, o jovem deu entrada na unidade de saúde durante a madrugada e teve alta já de manhã. O caso foi registado pela PSP.

IN Correio da Manhã - http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=98794208-ACD0-4281-BBE2-30AF4F8D6173&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010

sábado, 3 de abril de 2010

Matosinhos solidário

Matosinhos Solidário (in Jornal de Matosinhos JMCarneira- adaptado)

Cerca de 2500 pessoas disseram “sim” à caminhada solidária pela Madeira e Haiti que decorreu na marginal de Leça da Palmeira na manhã de domingo, entre as praias de Leça e do Aterro, cerca de seis quilómetros. Esta edição do “Põe-te a Mexer pela Madeira e Haiti” deve-se a uma organização conjunta dos dois Clubes de Serviço do Concelho Lions Clube e Rotary Clube, que incentivaram a Câmara de Matosi-nhos a aceitar a que a actividade tivesse a finalidade de auxiliar as populações atingidas pelas últimas calamidades naturais.


As dez Juntas de Freguesia do Concelho associaram-se e na marginal de Leça da Palmeira observaram-se, entre os caminhantes, Guilherme Pinto, Nuno Oliveira e José Guilherme Aguiar, respectivamente presidente da Câmara, vice-presidente, e vereador do Desporto além de administrador da Matosi-nhos Sport, bem como os autarcas das Juntas de Freguesia de Leça da Palmeira, Guifões, Senhora da Hora, Santa Cruz do Bispo, S. Mamede de Infesta e Perafita. Quem também marcou presença, apadrinhando a iniciativa, foi a maratonista Aurora Cunha.



Antes da jornada, todos os participantes pagaram a inscrição de 5 euros, recebendo de troca uma t’shirt com os dizeres “Põe-te a Mexer... Solidariedade com a Madeira e o Haiti”. Todo o dinheiro recebido, mais o que a organização conseguiu obter nas dez Juntas de Freguesia onde também se podia fazer a inscrição, destina-se a ser enviado para os Clubes de Serviço do Haiti e Madeira que os encaminharão para as populações carenciadas.

E a acção na marginal foi mesmo um sucesso, vendo-se famílias intei-ras a caminhar por uma boa causa. A anteceder, todos efectuaram alguns exercícios de ginástica para que tudo corresse bem. No local havia uma tenda da Cruz Vermelha, onde vo-luntários faziam massagens aos músculos para que não houvesse problemas. Agentes da PSP, Polícia Municipal e Bombeiros asseguraram a segurança.
 
Fernando Santos, presidente do Lions Clube da Senhora da Hora, um dos obreiros da acção, referiu ao JM – de que é distinto, apreciado e dedicado colaborador – que participaram “alguns milhares de pessoas”, até porque grande parte das 3500 t’shirts postas à venda junto à partida esgotou, embora “tenha havido gente que as comprou, que não tenha participado na caminhada. O facto destes milhares de pessoas terem aderido é muito importante não só pela causa mas também para demons-trar à comunidade que os Clubes de Serviço existem exactamente para servir as pessoas carenciadas e os mais necessitados. Nos Lions há um lema: Nós Servimos”, enquanto que nos Rotários o lema é “Dar de Si Antes de Pensar em Si”, e é na conjugação deste dois lemas que estamos cá”.





Questionado se poderá haver no futuro uma acção do género com o objectivo de apoiar os mais caren-ciados do nosso Concelho, Fernando Santos afirmou que “este é o primeiro evento que promove as situações que vão acontecendo. Esta é uma parceria entre os dois Clubes de Serviços e no futuro vão unir-se em prol de novas causas”.

Manuel Andrade, responsável do Rotary Clube de Matosinhos, enalteceu a adesão da população, embora “não seja nada que me espante, pois as pessoas de Matosinhos são solidárias, estão atentas ao nosso dia a dia e quando os clubes Rotary Clube e Lions Clube abordaram a Câmara Municipal para lançarmos esta caminhada saudável em prol das populações do Haiti e da Madeira, sabíamos que íamos encotnrar eco nas pessoas do Concelho. E aqui estamos a sentir e a ver uma moldura humana, uma onda solidária, algo que nos dias de hoje é muito importante”.

Segundo Manuel Andrade, “não é a primeira vez que os dois clubes se unem por causas comuns, já lá vão muitos anos mas houve inciativas na história de ambos. Lembro que o Rotary Clube de Matosinhos tem 56 anos e o Lions Clube tem 43. Mas essas acções foram de menor dimensão, enquanto esta tem um dinamismo e uma envolvência dife-rente. É a primeira iniciativa conjunta de muitas que se vão seguir, pois queremos ser solidários com as nossas populações e certamente que o próximo projecto destinar-se-á a ajudar o nosso Concelho”.

Fernando Sá Pereira, presidente da Associação Empresarial do Concelho de Matosinhos, louvou a adesão de milhares de pessoas, considerando que “é extremamente importante porque vem provar que a comunidade matosinhense é soli-dária. Esta acção tornou-se um sucesso e deve repetir-se noutros locais do Concelho. É muito saudá-vel que todos nos juntemos, aproveitando o bom tempo, por causas comuns”. Quanto a fazer-se uma iniciativa em prol dos mais carenciados de Matosinhos, Sá Pereira considera que “felizmente no Concelho não tem havido catástrofes, mas concordo que haja acções para ajudar pessoas de cá, mas normalmente a solidariedade aparece quando há grandes catástrofes”.

Para Aurora Cunha, a caminhada solidária “é muito positiva. Ainda bem que a comunidade se lembra de que há pessoas que precisam do nosso apoio. Neste momento, quer o Haiti quer a Madeira necessitam de todo o nosso auxílio, porque infelizmente foram vítimas de intempérides. Esta é uma manhã diferente, em que milhares de pessoas ao praticarem desporto estão a mostrar-se solidárias com esses dois povos”. O desporto “tem uma vertente social muito importante porque podemos abrir fronteiras, sensibilizar as pessoas que se pode, numa manhã dife-rente, fazer exercício físico e ao mesmo tempo colaborar monetariamente para estas duas comunida-des”.



Autarcas solidários



Guilherme Pinto referiu que a caminhada é indicativa “da capacidade de organização dos Clubes de Serviços, integrada com a acção habitual do “Põe-te a Mexer”, que organizamos há quase dois anos. Tem duas funções, sendo uma delas demonstrar a solidariedade com a Madeira e o Haiti e também fazer com que as pessoas que acederam ao convite dos Lions e dos Rotários possam ficar clientes deste ‘Põe-te a Mexer’, que é muito saudável”. É, também, um evento que evidencia que “os matosinhenses são solidá-rios com quem necessita. Esta demonstração de solidariedade é muito importante e acho que a organização está de parabéns”.

José Guilherme Aguiar consi-dera que na marginal se viveu “uma manifestação com duas vertentes: a da solidariedade, muito importante e que nos permite ter uma acção em prol dos mais necessitados por parte da população, bem como um momento de preservar a saúde das pessoas, para que possam ter mais saúde e melhor qualidade de vida. A iniciativa do “Põe-te a Mexer”, da responsabilidade do Município, alcançou uma marca registada na comunidade, um factor de grande importância para a saúde dos mato-sinhenses”.

Pedro Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, acentuou que “esta é uma manifestação clara de que quando nós chamamos a população para este tipo de causas, todos marcam presença. É uma causa solidária que se traduziu num sucesso. Estão aqui milhares de pessoas que com um pequeno contributo, vão fazer com que esta ajuda seja grandiosa não só pelo valior monetário mas também por esta sinergia e força que hoje estão a transmitir para aqueles que sofreram com as catástrofes na Madeira e no Haiti”.

Carmim do Cabo, presidente da Junta de Guifões, participou na cami-nhada, “com muito entusiasmo e sa-tisfação, porque a nota-se que a comunidade não está distraída das grandes causas e aqui convém de facto realçar esta parceria entre os Clubes de Serviços, porque é bom para acaba-rem com as rivalidades que existem entre as pessoas que servem e que às vezes dá a impres-são de que cada um joga para seu lado. Com estas sinergias todos temos a ganhar e esta iniciativa dos Lions e dos Rotários atesta que é possível e desejável a

cooperação de todos”.

Valentim Campos, presidengte da Junta de Freguesia Senhora da Hora, salientou que a caminhada é demonstrativa de que “o nosso povo é solidário, que tem um coração do tamanho do mundo, e que quando se trata deste tipo de iniciativas as pessoas aderem. Os matosinhenses são extraordinários. Aqui fez-se um excelente trabalho, junto de todas as Freguesias do Concelho e Câmara Municipal, uma acção magnífica dos Clubes de Serviço, algo extraordinário”. Quanto à eventualidade de se fazer algo em prol dos carenciados do Concelho, Valentim Cam-pos defende que “também se pode fazer. Estamos sempre abertos a iniciativas deste tipo. Acho que se devem criar mais acções solidárias, haver mais dinâmica à volta da ajuda a quem mais precisa. Seria excelente, é uma questão de começar”.

José Armando Férrinha, presidente da Divisão Cinco dos Clubes Lions do Concelho, defende que “uma vez por ano deveria haver uma acção conjunta dos dois Clubes de Serviços (Lions e Rotary Clubes). Seria muito determinante, positivo, e penso que há vontade em o fazer. A situação que estamos a viver é extremamente positiva, o resultado de dois meses de trabalho conjunto, demonstrativo da empatia nos dois movimentos e estamos todos muni-dos da grande vontade de organizar mais acções”, que darão “maior vi-sibilidade a ambos os movimentos, porque a sociedade civil não sabe o que representam os Clubes Lions e Rotários

terça-feira, 23 de março de 2010

Solidariedade - caminhar na Marginal

Numa iniciativa conjunta da Rotary Clube  e do Lions Club, com o apoio da CMM, irá realizar-se uma caminhada em solidariedade pelas vitimas do Haitit e da Madeira.

Ao todo são 9 clubes que se associam para esta iniciativa (Rotary de Matosinhos, Senhora da Hora, S. Mamede de Infesta, Leça da Palmeira e Leça do Balio e o Lions da Senhora da Hora, Perafita, Leça da Palmeira e Matosinhos)

A caminhada  decorrerá no dia 28 de Março (DOMINGO) na Marginal de Leça da Palmeira, a partir das 10 horas, tendo como objectivo os 5 mil participantes. 100% do valor obtido irá para Haiti e Madeira via Lions Club e Rotary Club.



Valor da inscrição - 5 €
Locais de inscrição:
postos de turismo de matosinhos e leça da palmeira
Juntas de freguesia do concelho de matosinhos

Fica aqui a minha parte de divulgação, garantindo que irei estar presente.. até porque deve estar bom tempo.

Não custa participar, mesmo para quem não se quiser inscrever pode sempre aparecer pelo passeio!

domingo, 21 de março de 2010

Pessoas da minha Terra - Jorge Bento

Tive a oportunidade de à uma data de anos (mais de 10) fazer um trabalho sobre Leça da Palmeira com 2 amigos. Um deles (não me recordo qual) lembrou-se de encetar contacto com o escritor de Leça e perpetuador da sua memória, o Senhor Jorge Bento.


                                                        Jorge Bento (1915 - 2004)

De trato fácil recebeu os 3 jovens que ali se apresentaram com uma simpatia imensa, mostrando ficar satisfeito pelos temas da história de Leça serem alvo de interesse. Não aceitou gravar a entrevista.. pois não dava entrevistas, tinha conversas. E teve todo o tempo do mundo para nos falar de mil e uma histórias e a conversa fluiu como as cerejas, sempre muito afável e mostrando fotografias antigas e livros para ilustrar as suas histórias.

Logo ali avisei que o escritor devia ter direito a nome de rua. Agora já acontece, na Rua nova em frente ao contentor da PSP, ligando a Rua Nogueiro Pinto à Av. dos Combatentes da Grande Guerra fica a Rua Jorge Bento. Um nome muito bem escolhido.




                                         (vista aérea e foto de Rua Jorge Bento)


Desde a história da imagem de Nossa Senhora da Conceição, em 1983, até ao "Chilro, após a Muda", em 2004, foram 29 livros que marcam o conhecimento da nossa Leça da Palmeira.

Foi o autor do Hino do Leça FC, Fundou a “Capela de S. Miguel”, grupo coral polifónico, foi ensaiador do Rancho da Amorosa, foi redactor da "Voz de Leça", geriu  a sala de cinema do Salão Paroquial... acabou galardoado com a Medalha de Prata de Cidadão Honorário de Leça da Palmeira, com a Medalha de Ouro de Mérito dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos – Leça e com a Medalha de Honra do Fórum Matosinhense.





Deixo registo sobre a sua obra, retirada do site http://www.leca-palmeira.com/ que indica a fonte: Engenheiro Fernando Rocha dos Santos, In a Voz de Leça.

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"Jorge Armando Oliveira dos Santos Bento, nasceu nesta sua amada Leça da Palmeira, na antiga Rua 5 de Outubro em 11 de Setembro de 1915, e onde podemos considerar que viveu toda a sua vida. Casou com D. Palmira, em Setembro de 1941 e tiveram quatro filhos: a Cecília, o Miguel, o Manuel e o António, vivendo na Rua Direita numa casa que, como dizia "era a única da rua que tinha apenas uma porta e uma janela".


Esta casinha corresponde à descrição que Antero de Figueiredo faz das casas de Leça da Palmeira no seu livro "Jornadas em Portugal" e onde diz "Esta gente prática e elegante, foi-se às velhas casas, baixas, de miúdas janelas e caiaram-nas muito bem caiadas, como a Ripolin; pintaram-lhes a branco os caixilhos,
de vermelho os beirais puseram "brises-bises" de rendas nas vidraças, cortinados de cambraia com folhos, de lavar por detrás das sacadas, e persianas verdes nas janelas".



Esta casinha corresponde à descrição que Antero de Figueiredo faz das casas de Leça da Palmeira no seu livro "Jornadas em Portugal" e onde diz "Esta gente prática e elegante, foi-se às velhas casas, baixas, de miúdas janelas e caiaram-nas muito bem caiadas, como a Ripolin; pintaram-lhes a branco os caixilhos, de vermelho os beirais puseram "brises-bises" de rendas nas vidraças, cortinados de cambraia com folhos, de lavar por detrás das sacadas, e persianas verdes nas janelas".
Fez os primeiros estudos na desaparecida escola Pinto de Araújo e após ter aperfeiçoado o Português e o Francês no colégio da D. Cassildinha, Jorge Bento cedo começou uma intensa vida intelectual sempre com a sua Leça no coração.


Foi funcionário da Agência de Navegação e Comércio, durante quarenta e três anos, até por opção ter imigrado para Moçambique em 1973, onde trabalhou, em Nacala, num despachante até 1976. Foi com a divulgação de múltiplos aspectos culturais que preencheu a sua vida dando a conhecer através de uma imensa e rica bibliografia, tudo quanto é possível saber do acervo histórico, etnológico e musicólogo de Leça da Palmeira e de Matosinhos.


                                                        (ultimo livro de Jorge Bento)


Em 1931, com a ajuda de familiares e amigos funda o grupo coral polifónico Capela de S. Miguel, com o qual percorre todo o país; sendo deveras interessante e edificante a origem deste agrupamento coral.


Jorge Bento e António Jorge Bento, eram dois rapazes que tinham o pai para o Brasil e, no intervalo dos estudos, gostavam de auxiliar a mãe nos trabalhos de casa. Os dois irmãos ajudavam à missa e a outras cerimónias, na Igreja Paroquial; e, como tinham excelente memória auditiva, chegados a casa e entregues ao trabalho, repetiam os cânticos ouvidos no templo, encarregando-se cada qual da sua parte, quando o trecho era a duas vozes. A mãe rejubilava com tamanhas qualidades dos filhos! O avô paterno, que ajudara a reorganizar a Confraria dos Passos do Senhor, esteve (em 1933) retido em casa com prolongada e grave enfermidade, e manifestou aos netos o desejo de ver desfilar, junto da sua porta, a sua querida Procissão dos Passos, que naquele ano não sairia por dificuldades financeiras.



Conhecedores deste desejo, Jorge Bento e António foram pedir a um tio, juiz da dita confraria, naquele ano, para que fizesse sair a procissão, pois eles com mais primos e alguns amigos, cantariam o "Miserere" e os cânticos próprios do momento, evitando assim essa despesa. Resolvidas algumas outras dificuldades naturais, assim se fez. E, no sábado, 1 de Abril de 1933, aquele punhado de rapazes cantava e encantava na Igreja Paroquial, nos exercícios preparatórios para a procissão do dia seguinte. Justifica-se desta forma a alegria e satisfação com que Jorge Bento dizia que o seu grupo coral nasceu das Chagas de Jesus e das Lágrimas de Maria. Porém, este agrupamento fora inicialmente de carácter ocasional, pois satisfeito o desejo do avô deveria normalmente dispersar. Mas não! Nessa altura aparece o sacerdote, P.de Manuel Francisco Grilo, que insiste com Jorge Bento para que o grupo continue e, com os seus primos cantores, restaure a Confraria de S. Miguel, padroeiro da freguesia e se realize a sua festa, que tinha desaparecido havia cerca de um século. Jorge Bento deixou-se persuadir e meteu mãos à obra, surgindo a confraria e com ela a festa. É pois, natural que um grupo tão eminentemente ligado a esses factos viesse a chamar-se "Capela de S. Miguel".






Jorge Bento era olhado pelos seus cantores como um pai ou um irmão mais velho, pois não sendo fácil concitar em seu favor a simpatia, a confiança e a aquiescência de 25 a 30 homens e rapazes, recolhia a sua confiança e respeito, tanto mais que os cantores não recebiam qualquer gratificação pecuniária. Dirigiu também o Coro de Santo António na Capela de Ruas. E, até em Nacala fundou um grupo coral que com grande mágoa abandonou quando resolveu regressar à metrópole. Por curiosidade juntamos neste trabalho uma relação dos elementos que fizeram parte da "Capela de São Miguel de Leça da Palmeira" durante a sua existência.






Em 1935 é convidado para ensaiar o actual Rancho Típico da Amorosa, função que mantém até 1940.


Nas várias composições musicais não podemos deixar de referir o Hino do Leça F.C.. Além do canto, Jorge Bento foi uma espécie de assessor do pároco, de uma dedicação enorme à paróquia, onde foi um exímio colaborador nas obras da igreja, nomeadamente das casas dos pobres de Gonçalves e de Rodão, do Salão Paroquial e nas iniciativas pastorais. Foi o grande "empresário" do cinema paroquial sendo o responsável pela primeira sessão de cinema na localidade gerindo durante muitos anos a respectiva sala.





(Jorge Bento e esposa Marta Bento)


Foi fundador e redactor de "A Voz de Leça" e até o autor do título que encabeça o jornal.


Deixou também o cunho do seu talento artístico na cenografia das memoráveis noites do Clube de Leça, no Teatro Constantino Nery, na Salão Paroquial de Leça da Palmeira e na Associação Recreativa Aurora da Liberdade. Legou à Paróquia uma obra riquíssima em cenários de teatro, os quais infelizmente se deterioraram no sotão do Salão Paroquial. Ainda na área da pintura devemos referir uma outra faceta do seu génio multifacetado referindo a sua paixão pela iluminura que pode ser apreciada no Livro de Ouro da Sociedade Humanitária de Matosinhos - Leça e no Livro de Honra do Lions Clube de Leça da Palmeira, e simultaneamente pintou vários quadros a guache ou a nanquim, bem como muitas outras iluminuras.






Também em Moçambique no campo da pintura deixou a sua marca num quadro representando Samora Machel com as dimensões de 7,5 x 5,5 metros, para as comemorações da independência. Escreveu vários artigos na "A Voz de Leça" e foi um artigo publicado neste jornal relativo à imagem com cinco séculos que está na Igreja Matriz, como sendo a Senhora do Leite, quando ele tinha a certeza que a mesma se tratava de Nossa Senhora da Conceição, que o leva a investigar em documentos e a reunir os elementos necessários para provar a sua tese. Nasceu assim o primeiro livro, "História da Imagem da Senhora da Conceição" (1983) e nunca mais parou.


Os seus livros são de imprescindível consulta para o conhecimento de Leça da Palmeira de hoje e de ontem, constituindo sem qualquer exagero a "Bíblia de Leça da Palmeira".






De facto desde a "História da Imagem da Senhora da Conceição" em 1983 até ao "Chilro Após a Muda" em 2004 foram vinte e nove livros escritos num estilo fluente de características singulares e muito próprias, no bom e já saudoso português de outro tempo, onde encontrámos uma enorme diversidade de temas, abordando factos e figuras ilustres que fizeram parte da história da nossa terra, muitas delas felizmente ainda entre nós. Os seus livros marcam a historiografia matosinhense, assumindo-se como o mais extenso, profundo e acabado estudo monográfico sobre uma freguesia do concelho. Apetece-nos perguntar, que terra de Portugal tem ou teve um filho que tantos livros escreveu sobre ela? O nome de Jorge Bento alcançou já uma notoriedade neste campo que permite torná-lo numa referência obrigatória, como o de um Guilherme Felgueiras ou a de um Joaquim Neves dos Santos. E porque na minha opinião a qualidade de vida de uma população passa necessariamente pela sua identificação com uma memória e património colectivos, bem assim como pela sua divulgação e salvaguarda, actualmente a promoção da qualidade de vida em Leça da Palmeira passa forçosamente por Jorge Bento. Ele que era a modéstia em pessoa com toda a sua obra nas mais variadas vertentes revelou um talento nato, e foi-lhe assim retirado o anonimato, pois os seus livros, alguns com edições já esgotadas, chegaram a vários pontos do País, como por exemplo o "Cancioneiro de Leça" (1985) muito procurado pelos estudiosos.


Biografias como as dos livros "O mais Sublime Leceiro" (1994) dedicado ao Dr. José Domingues de Oliveira ou "Ecos Duma Vida" (1997) sobre o P.dre Alcino Vieira marcam a sua escrita, não esquecendo todos os outros registos de usos, costumes e tradições, que relembramos ao percorrer a sua obra são de um valor incalculável e onde ficam referenciadas as histórias como a da Igreja de Leça, as suas Capelas, a construção do Salão Paroquial, o Convento da Quinta da Conceição e muitas outras referências.






Em 7 de Novembro de 1992 foi galardoado com a Medalha de Prata de Cidadão Honorário da freguesia de Leça da Palmeira e com a Medalha de Ouro de Mérito dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos - Leça; e a 6 de Dezembro de 1992 foi-lhe concedida a Medalha de Honra do Forum Matosinhense. Este homem de rara sensibilidade artística, profundo investigador, inexcedível na delicadeza de trato, granjeou a estima de todos quantos, com ele, alguma vez tiveram o privilégio de privar; porém, a morte veio interromper o "Índice Remissivo de Toda a Obra", que estava a elaborar com o cuidado que lhe era peculiar.






Jorge Bento, sendo uma alma grande e bela, sabia ser humilde como o são todos os que têm e praticam verdadeiramente os valores humanos, intelectuais e morais, e embora não fosse subestimado, não terá tido talvez o reconhecimento que merecia; pois não era visto como um escritor, um músico ou um pintor. Muitos eram os que acreditavam conhecerem-no bem, mas nem todos o leram ou viram as suas intervenções no domínio das Artes Plásticas. Jorge Bento, livre da influência cultural dos modernismos, acenava-nos com a alternativa da sua personalidade, contrapondo a essas mesmas influências a autenticidade da tradição colocando-a útil e sabiamente ao serviço das suas gentes, ou seja da sua querida Leça da Palmeira.






O longo percurso da sua vida, 89 anos, revelou uma evolução que diferencia os mais dotados. Com a sua capacidade natural Jorge Bento tornou a vida num espectáculo de valores da arte: a Literatura, a Música e a Pintura, conferindo a todas elas uma dedicação por igual e uma entrega tão autentica que não incomoda dizer que provoca em alguns uma sensação de desconforto e em muitos até uma ponta de inveja, pela diversidade dos seus talentos.A sua entrega à cultura tem o efeito ilusionstico de um cenário.


Em Jorge Bento o que se situava ao fundo do "palco da vida" era uma aparente ilusão. A sua modéstia ocultava o verdadeiro valor que em si encerrava tornando-o pólo gerador de uma criatividade que só nos cabe agradecer.


Foi assim, com grande tristeza, que no dia 18 de Outubro de 2004 recebemos a noticia que JORGE BENTO havia sido chamado por Deus. Tinha falecido o "Guardião da Memória Leceira". Por tudo quanto aqui fica dito esperamos que esteja no lugar a que tem direito, junto ao Senhor.
"



"Guardião da Memória Leceira"

Parabens ao Leça FC pelos 98 anos de existencia

98 anos é muita fruta!

(Clube Fundado a 1912 e reorganizado a 1922)

Decorreu no dia de ontem o jantar-convivio aniversário do Leça FC, reunindo dirigentes, sócios, adeptos, jogadores e funcionários.

O restaurante Oficina foi pequeno para tanto Leceiro, mas a verdade é que faltavam muitas cáras conhecidas do burgo, muitas delas que acompanham religiosamente os jogos e faltaram a esta "chamada".



Do meio da festa ficamos com algumas boas novas, a saber:

- o restaurante Oficina até ao final da época irá oferecer o almoço em dias de jogos à equipa do Leça.

- o Presidente Fernando Monteiro, depois de uma plateia a gritar o seu nome, demonstrou disponiblidade e vontade caso os apoios continuem de ser novamente candidato à presidencia do Leça FC  (algo que já tinha sido dado a entender na ultima Assembleia Geral).

- algumas janelas do Estádio e pavilhão danificadas e partidas pelo mau tempo foram durante a semana recuperadas pela Junta de Freguesia de Leça da Palmeira.

- o Presidente da Junta de Leça da Palmeira (Dr Pedro Sousa) lançou o repto da construção para as camadas jovens do Leça de um campo artificial para treinos de futebol de 11 e um outro de futebol de 7, desafiando a Camara Municipal de Matosinhos a retribuir com o Leça o seu papel civico de formação.

- Apanhado claramente de supressa, o vereador Dr. Guilherme Aguiar (que teve a consideração de se manter desde o inicio até ao final do jantar presente, num atitude nem sempre tomada pelos menbros das autarquias nestes eventos), confirmou que desde que assumiu o cargo têm o dever de ser também adepto do Leça FC. Mais importante confirmou a intenção da construção de um sintético, abrindo reservas à colocação de um campo de futebol de 7 "pela falta de espaço, têm de se medir".. ao que a plateia respondeu com um sonoro "dá, dá .. cabe cabe.." que fez o autarca prometer que se couber em dimensões ele será colocado.




A noite acabou com os presentes a dançarem ao som da música ao vivo, num misto de adeptos, jogadores e dirigentes que mostrou a união deste grande clube.


Estiverem tambêm presentes representantes dos clubes: Leixões, Infesta, Custoias, Padroense além da Psp, Bombeiros Voluntários Matosinhos-Leça, CMM, Junta de Leça da Palmeira


Foi tambèm notória a capacidade de mobilização de alguns Leceiros (destaque particular para a Senhora Esperança) para a próxima deslocação a Torre de Moncorvo, prevendo-se uma boa moldura humana.


Acompanhe o Leça Futebol Clube a Torre de Moncorvo.


DATA: 28 de Março

PREÇO: 8 euros

INSCRIÇÕES: Serviços Administrativos do Leça F.C.

CONTACTOS: 913467588 ou 22995266  (in Blog camadas jovens do Leça FC)

terça-feira, 16 de março de 2010

Pedido de Estacionamento

À já algumas semanas (não sei ao certo desde quando), em frente à doca existe um cartaz caricato que me chamou a atenção, em frente ao Knaipa.

O dito cartaz é este:


Como não se lê muito bem transcrevo "Queremos Parques de Estacionamento Durante as Horas do Almo, Pagamos os nossos impostos queremos que nos dêm condições".

Eu tiro o chapéu a qualquer medida de protesto social pacifico e eficaz para chamar a atenção como este, acho que mostra que a cidadania está viva e representa civismo. Não sei se este pedido já foi enviado para as estâncias competentes (vamos presumir que sim..)  mas existe algo no mesmo que me confunde. O pedido em si.

Que existam mais lugares de estacionamento é algo natural, em frente à doca não é fácil de estacionar... agora um estacionamento volante apenas nas horas de almoço acho mais dificil. Existe um pequeno parque de estacionamento próximo que tem lugares de taxi... mesmo que os taxis fossem recolocados (definitivamente ou durante o horário de almoço apenas) apenas se iriam ganhar cerca de 3 lugares de estacionamento.



Isto faz-me também pensar que as pessoas cada vez mais querem estacionar os carros dentro das lojas onde vão às compras, se fosse posivel estacionar em frente às montras melhor ainda.. se for preciso estaciona-se em segunda fila para ir ao café ou em cima do passeio, quando a uns 30 metros existia um lugar legal para estacionar. Será assim tão descabido andar 30 metros? Será que não existe num raio de 2 minutos a pé lugares para estacionar (nas ruas interiores de Leça) que na hora do "almoço" (12-14h talvez) estejam livres? Sinceramente não sei.. mas presumo que alguns lugares existam.... talvez não tanto como os carros mal estacionados, mas existem. Retirar os ecopontos para ganhar mais um ou 2 lugares também não me parece bem.

Parece-me no entanto que este pedido é legitimo de ter melhor estacionamento, mas considerando que a nivel da estrada só estou a ver mesmo os 3 lugares de taxi que podem ser alterados, não estou a ver formas alternativas de "criar" estacionamento ali em frente aos restaurantes em plena malha urbana. Gostava de saber se quem colocou o cartaz já pensou numa alternativa de criar esse estacionamento que pretende... subterâneo não me parece minimamente viável.




Isto leva-me a pensar em qualquer tipo de alternativa.. e lembrei-me que a APDL poderia para melhor servir os seus próprios trabalhadores modificar a estretura interna ligeiramente, colocando a rede de forma diferente e premitindo que se pude-se utilizar parte do espaço da Doca para estacionamento. Penso que algum espaço para uns 40 carros seria fácilmente disponiblizado (20 do lado de Leça e 20 lado Matosinhos) e faria maravilhas ao estacionamento da cidade... isto pensando que do lado de Matosinhos o estacionamento tambêm n é muito fácil.




È obviamente uma ideia sem qualquer estudo de fundo ou valores de utilização dos lugares disponiveis no local, mas é algo que me parece relativamente possível, para um pedido de dificil resolução.

domingo, 14 de março de 2010

Leça FC fora da fase de subida

Depois do devido destaque dado na jornada passada ao Leça FC, é com algum pesar que inform que apesar da vitoria conseguida hoje frente ao Torre de Moncorvo (2-1) o Leça não se consegiu classificar em 6º lugar por 1 ponto, ficando na 7º posição.




A conjugação de resultados do Vila Meã, Joane, Famalicão (bastava uma delas não vencer) pareceu durante 90 minutos dar vantagem ao Leça, mas ao minuto 90 o Famalicão milagrosamente consegiu carimbar a manutenção.

Irá partir deste modo na melhor situação na fase seguinte, em que as equipas lutam para não descer da III divisão para o fosso que são os Distritais.



Será a hora do "toca a reunir" começar a avaliar o desenrolar da época... o Leça acaba a epoca como melhor defesa da prova e apenas a 3 pontos do 1 lugar... no entanto a vantagem para a ultima fase será de cerca de 5 pontos.. em termos de jogos podemos dizer.. duas jornadas!

Salvaguardando os bons resutados das camadas jovens em geral

Juniores 2 Leça Balio 0
Juvenis  1 divisão 1 Foz 0
Juvenis 2 divisão 3 Bouganense 3
Escols 0 Esc.Paulo Faria 3


P.S. - Este blog não pretende veincular informações apenas do Leça FC, mas sim de todas as colectividades de Leça, no entanto sendo o Futebol (de 11) o desporto "Rei" e devido à fase de decições que se desenrolou nas ultimas semanas tem sido dedicado bastante espaço em realação ao clube. Outros clubes virão a ter também destaque.. aguardem.



“O Porto de Leixões e o Mercado Global – Magrebe!"

A APDL – Administração dos Portos de Douro e Leixões promoveu recentemente uma conferência sobre “O Porto de Leixões e o Mercado Global – Magrebe”. Esta foi a primeira de 4 conferências que se irão realizar, especialmente dedicadas a 4 mercados diferentes, com grande potencialidade de expansão e dinamismo económico.

Segundo a tradicional nota de imprensa o objectivo seria " promover comercial e internacionalmente o Porto de Leixões, fomentar contactos, potenciar a troca de informação comercial e institucional, alargar os seus mercados de influência e acção, incentivando o comércio com novos destinos para o transporte marítimo".

O presença do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça esteve presente e teve o seguinte a comentar:




"A minha presença aqui prende-se com a necessidade de vos passar uma mensagem. Uma mensagem clara sobre o papel estratégico que atribuo ao sistema portuário nacional, e a cada um dos seus portos, enquanto elementos fundamentais da efectivação daquilo que considero ser um verdadeiro desi-gno nacional: a concretização da vantagem competitiva, decorrente da posição geoestratégica de Portugal na fachada Atlântica do Sudeste Europeu"

"É crucial consolidar o comércio internacional com regiões como as do Mediterrâneo e do Atlântico Sul. Tal permitirá concorrer por uma maior parcela dos crescentes fluxos de mercadorias, promovendo e favorecendo os tráfegos marítimos entes estas regiões, com destaque para as exportações nacionais para os mercados que nelas se inserem"



Dito isto.. é de considerar.. para quando uma verdadeira integração de transportes mercadorias \ turistas com plataformas de escoamento em tempo util e rápido, tornando Leça atractiva para os turistas dos paquetes de luxo? As boas intenções passam ao papel, ou ficam levadas pelas marés?

quinta-feira, 11 de março de 2010

Memórias da nossa terra



http://www.youtube.com/watch?v=IX9-nGg8Br8

terça-feira, 9 de março de 2010

Por um futuro mais limpo e seguro

Por um futuro mais limpo e seguro

Integrado na participação da Escola Secundária da Boa Nova no TWIST – concurso que pretende despertar a atenção sobre as alterações climáticas – realizou-se na quinta-feira da passada semana uma conferência sobre Eficiência Energética que reuniu dezenas de pais, professores e alunos leceiros.


A Escola Secundária da Boa Nova participa no Concurso TWIST através do Projecto Escola Amiga do Ambiente, trabalho coordenado pela professora Sara Fernandes. O TWIST consiste num concurso promovido pela empresa EDP e pela empresa de consultadoria “Sair da Casca”.

Antes de terem a palavra aos oradores da noite, Daniela Rocha (aluna do 11.º D) leu o discurso que se destacou entre os textos dos restantes colegas, no âmbito deste projecto ligado à Eficiência Energética. A estudante leceira falou dos desastres e catástrofes naturais, alertando para o facto da “natureza poder estar a enviar avisos”.

Seguiu-se a intervenção de João Vicente, aluno do 4.º ano da FEUP – Faculdade de Engenharia da Univer-sidade do Porto, colabora no Fórum Internacional de Ciência (a decorrer em Londres), que falou do aquecimento global e das alterações climáticas, entre outros temas.

Apagar as luzes que não estão a ser utilizadas, desligar os aparelhos em vez de os deixar em modo stand by, tirar o carregador da tomada, e regular a temperatura do frigorífico e do congelador, fazer duches rápidos, usar lâmpadas economizadoras, fo-ram alguns dos conselhos dados aos presentes.

A propósito do uso de lâmpadas economizadoras e da aposta em energias renováveis, Carlos Sampaio, professor de Engenharia Electrotécnica da FEUP, ramo de computadores, e administrador de um grupo que desenvolve programas relacionados com o consumo de energia, comparou preços e tempos de duração, mostrando à assistência que uma lâmpada cara pode resultar num investimento, uma vez que a duração é maior, logo o caro torna-se barato.

Esta iniciativa contou com a presença do vereador da Educação, Correia Pinto, do presidente da Junta da Freguesia de Leça da Palmeira, Pedro Sousa e da directora da Secundária da Boa Nova, Maria José Gomes.

Os alunos ligados a este projecto distribuíram vários folhetos sobre a Eficiência Energética: “Óleo no Esgoto, Não! Coloque-o no oleão!”, foi um deles. Através deste folheto, os estudantes incentivam os leceiros a depositarem o óleo alimentar usado, em garrafa ou garrafão, na portaria da Escola da Boa Nova. Os responsáveis deste estabelecimento de ensino encarregar-se-ão de encaminhar o óleo depositado para reciclagem.
 
 
In JM

segunda-feira, 8 de março de 2010

Obras desesperam moradores de Leça

Todos sabemos que é importante manter as canalizações e os cabos das telecomunicações a funcionar correctamente.

Todos sabemos que o asfalto degráda-se e torna-se necessário melhorar o mesmo.

Todos nos damos por contentes por a marginal da praia não ser esburacada á várias semanas.

A grande intrevenção que deixou a Rua Direita toda bem composta, veio dar uma melhor organica e fluência à mesma.

Mas as obras da Rua General Humberto delgado estão a tornar-se desesperantes.



È uma Rua que tem colectividades (Leões da Agra) e outros pequenos estabelecimentos (Casa Santos, Café Novo Sol entre outros) cujos clientes ficam impedidos de aceder às mesmas. Tambêm os peões não têm condições para passar e os moradores vivem um suplicio pois além de terem de estacionar longe de casa, chegam cheios de lama às portas.

Os transportes publicos tem de ir por acessos alternativos.
Sejam mais breves s.f.f neste tipo de obras.. deixem de pagar à hora mas sim à obra! Maior brevidade para a Indaqua precisa-se.



Quem quiser obter informações ou reclamar com a Indaqua pode fazê-lo em:



Rua Óscar da Silva 1441
Horário
9h00 ás 12h30
14h00 ás 17h00
Telefone: (+351) 229 997 970

Fax: (+351) 229 997 989
E-mail: indaqua@indaqua.pt

III TORNEIO INTER-ESCOLAR LEÇA F.C.

De modo a responder a um anónimo que indica que o torneio não se realizou devido ao mau tempo, venho aqui colocar as informações recolhidas no Blog das camadas jovens do Leça (http://lecafccamadasjovens.blogspot.com/)



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Disputou-se no passado sábado o III Torneio Inter-Escolar Leça F.C. (Futebol 7) no Estádio do Leça F.C. Os Ases de Leça revalidaram o título ao vencerem na final o Colégio Vieira de Castro por 12-4. No jogo de atribuição do 3º e 4º lugar, o Arcozelo venceu nos penaltis a formação do Leça F.C. Os resultados foram os seguintes:





Meias Finais:

Leça Futebol Clube - 2 - Ases de Leça - 6

Arcozelo - 1 - Colégio Vieira de Castro - 5

Final:

Ases de Leça - 12 - Colégio Vieira de Castro - 4

3º e 4º:

Arcozelo - 7 - Leça Futebol Clube - 7 (3-2 penaltis)
 
 
 
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